Por EFE
A vice-presidente eleita da Colômbia, Francia Márquez, iniciará nesta semana uma viagem por outros países da América do Sul nos quais realizará, a menos de 15 dias da posse de Gustavo Petro como presidente, vários atos e encontros com autoridades no Brasil, Chile, Argentina e Bolívia.
Márquez chegará ao Brasil na terça-feira e ficará até o dia seguinte. Ela se encontrará em São Paulo com o ex-presidente Luiz Inácio Lula da Silva, um dos grandes aliados do próximo governo colombiano na região, e posteriormente deverá viajar ao Rio de Janeiro.
Na quinta-feira, Márquez se reunirá em Santiago com o presidente chileno, Gabriel Boric, com quem voltará a se encontrar na cerimônia de posse do dia 7 de agosto, em Bogotá, na qual o mandatário do Chile é esperado.
No mesmo dia, a vice-presidente eleita da Colômbia participará de um evento na Universidade do Chile, que também contará com a participação da ex-prefeita de Santiago Carolina Tohá.
Posteriormente, viajará a Buenos Aires, onde deverá se reunir com o presidente da Argentina, Alberto Fernández, e no sábado estará no ato público “Sou porque Somos. Um diálogo com Francia Márquez”, no Centro Cultural Kirchner. Este evento será apresentado pelo escultor e ativista Adolfo Pérez Esquivel, ganhador do Prêmio Nobel da Paz de 1980, e contará com a presença das Mães da Praça de Maio e organizações negras e de movimentos sociais.
A viagem sul-americana terminará em La Paz, onde no domingo Márquez participará de uma atividade com o vice-presidente boliviano, David Choquehuanca, acabando no dia 1º de agosto com um encontro plurinacional com organizações sociais de mulheres indígenas e camponesas.
Márquez, ativista e advogada procedente de Suárez, uma das áreas mais duramente atingidas pelo conflito armado, se tornará a primeira mulher negra vice-presidente da Colômbia em 7 de agosto, ao lado de Gustavo Petro, que tomará posse como primeiro chefe de Estado esquerdista do país.
A líder social ganhou proeminência durante a campanha eleitoral pelo seu discurso contra a desigualdade, apoio às lutas raciais e feministas e defesa dos excluídos da Colômbia. O novo governo colombiano também busca promover a criação de um Ministério da Igualdade, que será chefiado por Márquez.
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