Venezuelanos comemoram chegada da ajuda humanitária nos dois lados da fronteira de Cúcuta (Vídeo)
Por Epoch Times
Venezuelanos comemoram nos dois lados da cidade fronteiriça de Cúcuta, na Colômbia, a primeira chegada de caminhões com ajuda humanitária proveniente dos Estados Unidos.
Pequeno grupo de manifestantes do setor colombiano carregavam cartazes pedindo ao líder da ditadura comunista, Nicolás Maduro, que renuncie à opressão e ceda para que a ajuda humanitária de alimentos e medicamentos chegue ao seu destino. Outros carregavam cartazes pedindo ao presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, que não os abandone.
No lado venezuelano, o número de pessoas presentes foi aumentando com o passar das horas, segundo a agência Reuters.
Vzln demonstrators at Tienditas bridge in Cucuta, some hold signs asking Trump not to abondon them and others ask for humanitarian aid now. US aid arrived yesterday to the border bridge that was closed off two days ago by Máduro, who insists there is no humanitarian crisis. pic.twitter.com/Z4CMTtAg6S
— Steven Grattan (@sjgrattan) February 8, 2019
O carregamento chegou em 7 de fevereiro até um centro de coleta perto da ponte fronteiriça Tienditas entre Colômbia e Venezuela, escoltado pela polícia motorizada, no entanto, os caminhões tiveram que ficar esperando que Maduro ordenasse a retirada dos contêineres com os quais mandou bloquear a passagem há dois dias. O ditador comunista argumenta que não há crise humanitária que justifique isso.
A Venezuela-Colombia bridge has been blocked to keep humanitarian aid from entering Venezuela, aerial footage over #Cucuta shows
Read more: https://t.co/WURkdVrW8S pic.twitter.com/gKJc6vjvCO
— TicToc by Bloomberg (@tictoc) February 7, 2019
No centro de coleta, após a realização de uma coletiva de imprensa, começaram as operações de distribuição dos produtos.
O presidente interino da Venezuela, Juan Guaidó, comunicou em mensagem no Twitter a chegada de alimentos e suprimentos de primeira necessidade e disse que “cabe às Forças Armadas Nacionais (FAN) permitir que suas famílias recebam a ajuda de que necessitam. Obrigado a todos que tornaram essa ajuda uma realidade”.
Elliott Abrams, enviado especial de Washington à Venezuela, disse a repórteres que a distribuição está sendo coordenada com a equipe do presidente interino, informou a Reuters. Abrams aproveitou a oportunidade para enviar uma mensagem a Maduro, exigindo uma resposta adequada à crise.
Esto es parte del contenido de las ayudas humanitarias para #Venezuela #8Feb #cucuta pic.twitter.com/CI5jfkkfEy
— HugoCano (@HugoEcheverry) February 8, 2019
“Deixe a ajuda entrar, é só o que estamos pedindo, deixe-a entrar”, disse Abrams durante uma reunião do Departamento de Estado norte-americano. O enviado solicitou apoio de membros das forças armadas da Venezuela para persuadir Maduro a renunciar ou desobedecer suas ordens e permitir que a ajuda chegue imediatamente onde é necessária.
[EN VIVO] Conferencia de prensa desde el centro de acopio de ayuda humanitaria para #Venezuela en Cúcuta, Colombia. http://ow.ly/BKWw30nDc17
Posted by Voz de América on Friday, February 8, 2019
“Isso me dá muita esperança, especialmente para a família que deixei para trás, meus filhos, minha esposa”, disse à Reuters Israel Escobar, venezuelano de 42 anos que veio a Cúcuta há um ano para vender sorvete nas ruas. “Este é mais um passo para acabar com essa ditadura terrível.”
#8Feb #Cúcuta Así trabajan en el interior del depósito donde está resguardada la ayuda humanitaria que se enviará a #Venezuela. Video: @lorearraiz pic.twitter.com/EmnNyoFtjI
— Te Lo Cuento News (@TeLoCuentoNews) February 8, 2019
“Ele (Maduro) não quer permitir essa ajuda na Venezuela. Gente, não estamos falando aqui de política ou cores (partidos políticos). Estamos falando de seres humanos, de dignidade humana. Estamos falando de idosos que estão prestes a morrer, crianças que morreram por falta de medicação e de comida. Pessoal, visitem os hospitais na Venezuela e vocês verão a realidade do que estamos vivendo”, disse Ibrahim Guerrero, outro manifestante venezuelano em Cúcuta, à agência de notícias.