A Tailândia e a Venezuela solicitaram oficialmente adesão ao BRICS. O bloco formado originalmente por Brasil, Rússia, Índia, China e África do Sul já aumentou no início do ano com a entrada de Irã, Egito, Arabia Saudita, Emirados Árabes Unidos e Etiopia.
A vice-presidente da Venezuela disse a respeito que “o ponto de virada na criação da nova ordem mundial chegou e queremos ver a Venezuela tornar-se parte da nova realidade geopolítica”.
A Argentina havia demonstrado interesse em ingressar no grupo durante o governo anterior, mas com a posse de Javier Milei o país desistiu de ingressar no grupo.
Nos dias 11 e 12 de junho, a Rússia sediou uma reunião do BRICS com a presença dos ministros das relações exteriores dos países membros. Sergei Lavrov, da Rússia, comentou na abertura da reunião que a expansão do bloco “mostra claramente a formação de uma ordem mundial multipolar.”
O ministro das Relações Exteriores da Venezuela esteve presente na reunião, visando acelerar uma eventual entrada do país no BRICS. Lá, assinou com Lavrov um memorando de entendimento para combater sanções impostas contra seus países por governos ocidentais.
Durante o evento, o ministro das Relações Exteriores do Brasil, Mauro Vieira, se encontrou com o chanceler chinês, Wang Yi. Na reunião, o ministro chinês afirmou que “ambos os lados devem trabalhar juntos para construir uma comunidade China-Brasil com um futuro compartilhado”
Ele ressaltou que esse ano marcaria o início de uma “maior cooperação do BRICS”, e que a China está disposta a trabalhar com o Brasil para que o BRICS cresça sua importância na governança global.