Por Anastasia Gubin, Epoch Times
Imigrantes africanos usaram ácido, cal e bolas de fezes para atacar e ferir os guardas da fronteira da cidade de Ceuta que tentavam impedir sua passagem.
O grupo de cerca de 200 homens entrou usando violência contra os agentes para saltar a cerca na fronteira de Ceuta, na parte que separa a cidade autônoma de Marrocos pela área da Finca Berrocal.
“Assim como aconteceu na última vez, os imigrantes usaram alicates e marretas para cortar a proteção externa e interna da cerca e, quando os agentes da Guarda Civil tentaram evitar que saltassem, usaram contra eles pedras, paus, bolas de fezes com cal, objetos afiados de elaboração própria, lança-chamas caseiros e até mesmo um tipo ainda não identificado de ácido, o qual eles jogaram contra seus rostos”, informou a polícia segundo o site Liberdade Digital.
https://twitter.com/AhoraCantabria/status/1032289149867499521
Sete agentes da Benemérita foram atendidos pela Cruz Vermelha nos arredores da cerca, e um deles foi transferido para o hospital da cidade autônoma.
As imagens seguintes mostram os imigrantes ilegais depois de entrarem em Ceuta:
Não é a primeira vez que eles utilizam cal para ferir os policiais e conseguir entrar à força. Eles passaram pelo mesmo lugar onde outros 602 imigrantes fizeram o mesmo no dia 26 de julho. O aumento da violência está causando agitação na sociedade.
“Uma vez em Ceuta, os subsaarianos em massa se dirigiram para o Centro de Permanência Temporária de Imigrantes (Ceti), que ainda está em colapso e usando barracas improvisadas”, informou El Cofidencial.
Foi assim que eles celebraram sua chegada, segundo reportagem da Europa Press:
Así han celebrado su llegada a Ceuta los migrantes tras saltar la valla. Siete guardias civiles han resultado heridos https://t.co/S4tkhjNE4n pic.twitter.com/N26aVedO8J
— Europa Press (@europapress) August 22, 2018
Nos escritórios do Ceti informaram a chegada de 115 pessoas, e ainda estão à espera dos restantes.
“Eles estavam em um grupo escondido no mato, fugindo das batidas feitas pela polícia marroquina. Eles tiraram proveito de ser época da festa das ovelhas, porque o número de policiais no Marrocos estava reduzido, para pular a cerca”, explicou a polícia para o Liberdade Digital.
Más de 100 inmigrantes saltan la valla de #Ceuta y hieren a siete agentes de la @guardiacivil con cal viva y ácido. ¿Piensa hacer algo el Gobierno de Sánchez para proteger a quienes se juegan su seguridad por defender las fronteras europeas?pic.twitter.com/wsuOvoEHES
— Marta Llopis (@LlopisMarta95) August 22, 2018
A Guarda enviou uma saudação em solidariedade aos agentes feridos. “Um abraço com o nosso desejo de pronta recuperação para os 7 guardas civis feridos por queimaduras de ácido e cal ao tentar evitar a invasão de imigrantes através da cerca do perímetro fronteiriço de Ceuta”, escreveu em seu Twitter.
Un abrazo con nuestro deseo de pronta recuperación a los 7 guardias civiles heridos por quemaduras de ácido y cal cuando intentaban evitar un intento de entrada de personas a través del vallado del perímetro fronterizo de #Ceuta pic.twitter.com/dLBuYdlVei
— Guardia Civil
A Associação Unificada de Guardas Civis (AUGC), por outro lado, pediu ao Ministério do interior para aumentar o número de agentes, permitir o uso de material anti-distúrbios e consertar as câmeras de segurança.
No es una noticia repetida, es de hoy mismo. Otra vez más, toca desear una pronta recuperación a los compañeros heridos.#IGC #Malaga #GuardiaCivil #Ceuta#45sindespidos #red #NiUnSuicidioMasEnFFCCSEyFAS
https://t.co/bPJfMHCzya vía— IGC Málaga (@IgcMalaga) August 22, 2018
“Diante dessa situação, e como já solicitado na última invasão que aconteceu no final de julho, o AUGC volta a solicitar que se permita o uso de meios para o controle de multidões, como escudos que podem proteger contra os produtos jogados nos rostos dos policiais, e material anti-distúrbio que possa conter essas invasões violentas. Caso contrário, tememos que essa escalada de violência possa até mesmo pôr em perigo a vida de um agente”, disse a associação.
O presidente do Partido Popular espanhol, Pablo Casado, destacou em uma de suas mensagens no Twitter que nos últimos meses “triplicou a imigração ilegal”.
“Exijo que o governo tome medidas imediatas para reforçar as nossas fronteiras e apoiar a Guarda Civil contra a imigração irregular. Todo o meu apreço para os agentes que sofreram outra agressão violenta em outra invasão em massa através da cerca”, ele escreveu em outra publicação.
Exijo al Gobierno medidas inmediatas para reforzar nuestras fronteras y apoyar a la @guardiacivil frente a la inmigración irregular. Todo mi reconocimiento a los agentes que han sufrido otra violenta agresión en otro masivo salto a la valla. Menos demagogia y más responsabilidad. pic.twitter.com/aY8w2VICbT
— Pablo Casado Blanco (@pablocasado_) August 22, 2018
O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, diante dos acontecimentos em Ceuta registrados hoje, respondeu que está tratando do assunto com os países de origem dos imigrantes.
“O governo está trabalhando por meio do diálogo e da cooperação com os países de origem e de trânsito e por uma gestão comum, eficiente e humanitária da questão da imigração”, escreveu ele em sua rede social.
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