Usando ácido, cal e fezes, grupo de 200 imigrantes invade Ceuta e fere 7 guardas espanhóis

O primeiro-ministro espanhol Pedro Sánchez, diante dos acontecimentos em Ceuta registrados hoje, respondeu que está tratando do assunto com os países de origem dos imigrantes

23/08/2018 11:50 Atualizado: 23/08/2018 11:50

Por Anastasia Gubin, Epoch Times

Imigrantes africanos usaram ácido, cal e bolas de fezes para atacar e ferir os guardas da fronteira da cidade de Ceuta que tentavam impedir sua passagem.

O grupo de cerca de 200 homens entrou usando violência contra os agentes para saltar a cerca na fronteira de Ceuta, na parte que separa a cidade autônoma de Marrocos pela área da Finca Berrocal.

“Assim como aconteceu na última vez, os imigrantes usaram alicates e marretas para cortar a proteção externa e interna da cerca e, quando os agentes da Guarda Civil tentaram evitar que saltassem, usaram contra eles pedras, paus, bolas de fezes com cal, objetos afiados de elaboração própria, lança-chamas caseiros e até mesmo um tipo ainda não identificado de ácido, o qual eles jogaram contra seus rostos”, informou a polícia segundo o site Liberdade Digital.

https://twitter.com/AhoraCantabria/status/1032289149867499521

Sete agentes da Benemérita foram atendidos pela Cruz Vermelha nos arredores da cerca, e um deles foi transferido para o hospital da cidade autônoma.

As imagens seguintes mostram os imigrantes ilegais depois de entrarem em Ceuta:

Não é a primeira vez que eles utilizam cal para ferir os policiais e conseguir entrar à força. Eles passaram pelo mesmo lugar onde outros 602 imigrantes fizeram o mesmo no dia 26 de julho. O aumento da violência está causando agitação na sociedade.

“Uma vez em Ceuta, os subsaarianos em massa se dirigiram para o Centro de Permanência Temporária de Imigrantes (Ceti), que ainda está em colapso e usando barracas improvisadas”, informou El Cofidencial.

Foi assim que eles celebraram sua chegada, segundo reportagem da Europa Press:

Nos escritórios do Ceti informaram a chegada de 115 pessoas, e ainda estão à espera dos restantes.

“Eles estavam em um grupo escondido no mato, fugindo das batidas feitas pela polícia marroquina. Eles tiraram proveito de ser época da festa das ovelhas, porque o número de policiais no Marrocos estava reduzido, para pular a cerca”, explicou a polícia para o Liberdade Digital.

A Guarda enviou uma saudação em solidariedade aos agentes feridos. “Um abraço com o nosso desejo de pronta recuperação para os 7 guardas civis feridos por queimaduras de ácido e cal ao tentar evitar a invasão de imigrantes através da cerca do perímetro fronteiriço de Ceuta”, escreveu em seu Twitter.