Por Voz da América
O embaixador nos Estados Unidos do governo interino da Venezuela, Carlos Vecchio, convocou exilados venezuelanos para a tarde de quinta-feira (16) comparecer na embaixada em Washington, através de várias mensagens na rede social Twitter em que ele assegura que foram retirados da sede os ativistas do Code Pink, fiéis ao regime de Nicolás Maduro.
Os ativistas ocuparam a sede diplomática durante um mês, apesar da reclamação de exilados e ações da polícia local, bem como da oposição do governo dos Estados Unidos que pediu que deixassem a instalação.
“Neste momento, as forças de segurança inspecionam todo o edifício para garantir todos os detalhes de segurança antes de poder controlá-lo”, disse Vecchio no Twitter.
O grupo Code Pink confirmou em uma mensagem no Twitter que quatro ativistas foram presos na quinta-feira: “Quatro guardas da embaixada foram presos!”, Disse Ann Wright, ex-diplomata do Departamento de Estado, em uma mensagem. Jornalistas do Voz da América permaneceram nos arredores do prédio em Washington, mas não viram sair os ativistas do Code Pink.
Gracias al Gobierno d los EEUU, Departmento de Estado y cuerpos de seguridad por su apoyo por hacer cumplir las leyes y tratados internacionales.Cesó la usurpación .Seguimos avanzando . pic.twitter.com/De4FIzfb3r
— CARLOS VECCHIO (@carlosvecchio) May 16, 2019
Guaidó comemorou a ação em sua conta no Twitter.
Inicia el proceso de recuperación de nuestras sedes diplomáticas en el mundo. Gracias a nuestra diáspora por ejercer soberanía y recuperar nuestra embajada en Washington y a Matthew Burwick por ser vanguardia. Estaremos en todos los planos de lucha por la democracia. https://t.co/VZK3M24XYW
— Juan Guaidó (@jguaido) May 16, 2019
Fora do prédio, um grande destacamento policial é mantido com dezenas de agentes da polícia metropolitana e do Serviço Secreto. As vias de acesso às entradas principal e traseira do edifício foram bloqueadas pelas autoridades.
Muitos seguidores de Guaidó se reuniram nas proximidades com cartazes e bandeiras da Venezuela, bem como banners.
Em um desses cartazes, podia-se ler em inglês: “Os invasores da embaixada estão violando a Convenção de Viena apoiando uma invasão e um assassino mentiroso”.
Com informações da Agência EFE