“Urnas eletrônicas devem ser eliminadas”, diz Elon Musk

Por Redação Epoch Times Brasil
17/06/2024 18:39 Atualizado: 17/06/2024 18:39

O bilionário Elon Musk declarou no último sábado (15) que as urnas eletrônicas devem ser eliminadas devido ao risco de invasão cibernética

Musk fez essa afirmação em seu perfil oficial na rede social X, plataforma da qual é proprietário, em resposta a uma publicação de Robert F. Kennedy Jr., candidato à Presidência dos Estados Unidos, que mencionava irregularidades nas máquinas utilizadas nas eleições primárias de Porto Rico.

“Devemos eliminar máquinas de voto eletrônico. O risco de serem hackeadas (invadidas) por humanos ou por inteligência artificial, mesmo que pequeno, é ainda grande demais”, disse o empresário.

Kennedy afirmou que as primárias em Porto Rico, território americano no Caribe, foram caracterizadas por “centenas de irregularidades relacionadas às máquinas de votação”. 

“O que acontece em jurisdições onde não há registro documental? Os cidadãos dos EUA precisam saber que todos os seus votos foram contados e que as suas eleições não podem ser pirateadas”, escreveu o candidato à Presidência.

Kennedy afirmou ainda que o caminho seria regressar às cédulas de papel de modo a evitar possíveis interferências no pleito eleitoral. “A minha administração exigirá votos em papel e garantiremos eleições honestas e justas”, completou.

De acordo com a agência AP News, a Comissão Eleitoral de Porto Rico decidiu revisar seu contrato com a Dominion Voting Systems após detectar um problema de software nas urnas eletrônicas durante as eleições primárias de junho. 

Este erro fez com que algumas contagens de votos fossem incorretas, levando à necessidade de uma recontagem utilizando registros em papel. 

Embora os resultados não tenham sido contestados, as discrepâncias geraram preocupações sobre a precisão das urnas eletrônicas para as próximas eleições gerais em novembro.

“A preocupação é que obviamente teremos eleições em novembro e devemos dar à (ilha) não só a garantia de que a urna produz um resultado correto, mas também de que o resultado que produz é o mesmo que é relatado”, afirmou Jessika Padilla Rivera, presidente interina da comissão eleitoral de Porto Rico.

Cerca de 6000 urnas da Dominion foram utilizadas nas primárias da ilha. Devido à falha ocorrida, a renovação do contrato da empresa, que termina no dia 30 de junho, tornou-se incerta. 

José Varela, vice-presidente da Câmara dos Representantes, pediu que Padilla comparecesse a uma audiência pública na quinta-feira para tratar das questões.

“Não podemos permitir que a confiança do público no processo de votação continue a ser minada à medida que nos aproximamos das eleições gerais”, disse ele.