Universidade rejeita Kyle Rittenhouse em meio a polêmica

Organização Estudantes pelo Socialismo busca manter Rittenhouse fora da Universidade Estadual do Arizona

01/12/2021 14:53 Atualizado: 01/12/2021 14:53

Por Allan Stein

Os estudantes esquerdistas da Universidade Estatal do Arizona (ASU), em Tempe, organizaram uma manifestação e protesto em 1º de dezembro, exigindo que o absolvido “assassino sanguinário”, Kyle Rittenhouse, seja expulso do campus.

Só há um problema: Rittenhouse “não está matriculado” em nenhum programa da universidade, declarou a ASU, em um comunicado no dia 29 de novembro.

“Kyle Rittenhouse não passou pelo processo de admissão da ASU. Os registros da universidade mostram que ele não está matriculado em nenhuma classe na ASU”, afirmou o comunicado.

Em 19 de novembro, o júri declarou Rittenhouse, de 18 anos, inocente de cinco acusações após atirar, fatalmente, em dois homens durante os violentos distúrbios em Kenosha, em Wisconsin, no ano passado. Rittenhouse argumentou que agiu em legítima defesa.

No início de novembro, a ASU divulgou um comunicado de abertura após Rittenhouse testemunhar durante o julgamento que estava estudando enfermagem na ASU.

“Kyle Rittenhouse não passou pelo processo de admissão na Universidade Estatal do Arizona e não está matriculado na Faculdade Edson de Inovação em Enfermagem e Saúde”, declarou a universidade em comunicado. “A ASU pode confirmar que o Sr. Rittenhouse se inscreveu como aluno remoto da ASU sem possibilidade de diploma, para a sessão que começou em 13 de outubro de 2021, o que permite que os alunos tenham acesso às aulas enquanto se preparam para buscar a admissão em um programa de graduação na universidade”.

“Durante o julgamento, quando afirmou que estava estudando na ASU, pudemos confirmá-lo como um aluno online que não estava buscando um diploma, NÃO estava na Faculdade Edson de Inovação em Enfermagem e Saúde. Nossos registros agora indicam que ele não está matriculado em nenhuma classe da ASU”, afirma Jay Thorne, vice-presidente assistente da ASU para relações com a mídia e comunicações estratégicas.

O advogado, Mark Richards, de Racine, no Wisconsin, não foi encontrado para comentar.

Enquanto isso, a organização Estudantes pelo Socialismo da ASU, emitiu uma lista de quatro demandas: primeiro, que Rittenhouse se retirasse da ASU, e segundo, que a universidade publicasse uma declaração “contra a supremacia branca e o assassino racista, Kyle Rittenhouse”. A terceira demanda busca reafirmar o apoio à um centro multicultural no campus como um “espaço protegido da supremacia branca”.

O quarto e último objetivo do processo é redirecionar o financiamento da polícia do campus para apoiar o centro multicultural e o estabelecimento de um Centro de Ação Comunitária para Advocacia e Restauração (CAARE) no campus.

“Mesmo com um veredito de inocência de um sistema de ‘justiça’ defeituoso, Kyle Rittenhouse continua culpado por suas vítimas e pelas famílias dessas vítimas”, acrescentou a Estudantes pelo Socialismo da ASU. “Junte-se a nós na exigência de que a ASU atenda a essas demandas para proteger os alunos de um assassino violento e sanguinário”.

O grupo anunciou que realizará um comício e protesto no pátio do Nelson Fine Arts Center na ASU, no dia 1º de dezembro às 15h30.

“As pessoas parecem pensar que porque Rittenhouse abandonou suas aulas online, ele não comparecerá à ASU”, a organização Estudantes pelo Socialismo da ASU escreveu no Twitter, em 30 de novembro. “Ele afirmou em sua entrevista ao News Nation que planeja se matricular novamente no próximo semestre – não vamos desistir!”

O deputado estadual do Arizona, Mark Finchem, republicano, afirma que a retórica dos estudantes esquerdistas é um “exemplo perfeito da multidão ignorante ‘woke’ que se recusa a viver de acordo com o Estado de Direito”.

“Um júri de pares de Kyle, após deliberar sobre as evidências, o considerou inocente”, afirmou Finchem ao Epoch Times. “Talvez os crimes dos marxistas devam receber o mesmo escrutínio que a esquerda apresentou a este homem inocente”.

“Em sua tentativa de forçar uma universidade estadual a agir como um braço de cumprimento de sua agenda de ‘sente-se e cale-se’, eles mostraram que não se importam com os direitos civis, eles apenas se preocupam em perverter nosso sistema jurídico e as proteções as quais até eles desfrutam”, acrescentou Finchem.

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