Por Jesús de León, Epoch Times
As sanções promovidas pelos Estados Unidos e aprovadas por unanimidade pelo Conselho de Segurança da ONU, incluindo a China e a Rússia, foram impostas à Coreia do Norte em dezembro de 2017 em resposta ao lançamento de um míssil balístico intercontinental com capacidade de chegar a qualquer ponto dos Estados Unidos.
A partir disso, as medidas anunciadas e que a União Europeia (UE) incorpora hoje à sua lista, requerem a restrição das exportações de produtos petrolíferos refinados, reduzindo de 2 milhões para 500 mil o número de barris de gasolina, diesel e outros combustíveis que podem ser exportados para aquele país.
Também limita as exportações para a Coreia do Norte de todos os tipos de máquinas industriais e veículos de transporte, bem como de ferro, aço e outros metais.
No que se refere às importações do país asiático, são proibidos alimentos e produtos agrícolas, máquinas, equipamentos elétricos, terra, pedra e madeira.
Também inclui outras medidas de restrição marítima contra navios quando houver motivos razoáveis para acreditar que o navio esteve envolvido no descumprimento das sanções da ONU, diz o texto da decisão.
Em relação à exigência de retorno no prazo de 24 meses de todos os trabalhadores da Coreia do Norte que trabalham no exterior e enviam dinheiro para a ditadura comunista de Kim Jong-Un, a medida também o inclui. Refere-se a cerca de 100 mil pessoas estabelecidas principalmente na China e na Rússia.
A proibição total de exportação de petróleo bruto prevista na resolução 2.397 (2017) já havia sido introduzida na UE em 16 de outubro de 2017.
O Conselho de Segurança da ONU reafirmou, em sua resolução 2.397 de 2017, que a proliferação de armas nucleares, químicas e biológicas constitui uma ameaça para a paz e a segurança internacionais.
“A UE implementa todas as resoluções do Conselho de Segurança da ONU adotadas em resposta aos programas nucleares da República Popular da Coreia do Norte (RPDC) e outras armas de destruição em massa e projetos de mísseis balísticos, e trabalha para garantir sua implementação efetiva por todos os Estados membros da ONU. Além disso, a UE impôs medidas restritivas independentes contra a RPDC, complementando e reforçando o regime de sanções da ONU”, afirmou o Conselho da União Europeia na comunicação do seu novo pacote de medidas.