Por Leonardo Trielli, Senso Incomum
Uma pesquisa encomendada pelo Media Research Center feita pela The Polling Company mostra que todo o trabalho de censura das Big Tech e a não cobertura da mídia sobre os escândalos de Joe Biden poderiam ter mudado o resultado das eleições.
Os resultados da enquete mostram que 17% dos eleitores de Biden não teriam votado na chapa Biden-Harris se tivessem conhecimento de pelo menos uma das notícias que não saíram na imprensa oficial ou foram censuradas pelas Big Tech.
De acordo com a pesquisa, mais de um terço dos eleitores de Biden (35,4%) não sabia que o seu candidato foi acusado de assédio sexual por uma ex-funcionária sua. Destes, 8,9% disseram que teriam votado em Trump se soubessem.
Sobre o escândalo de corrupção envolvendo seu filho Hunter Biden, o número é ainda maior: 45,1% não tinham conhecimento das denúncias e, destes, 9,4% mudariam o seu voto.
As posições ideológicas mais à esquerda da candidata a vice, a senadora pela Califórnia, Kamala Harris, eram ignoradas por 25,3% dos entrevistados. Ao serem informados de que Harris tinha o histórico mais à esquerda do que qualquer outro senador em 2019 – ainda mais do que o autodenominado socialista Bernie Sanders -, 4,1% dos eleitores também teriam mudado o candidato em quem votaram.
A mídia também impediu que muitos eleitores de Biden soubessem de notícias positivas nos meses que antecederam a eleição.
- 39,4% dos entrevistados não sabiam que 11 milhões de empregos foram recuperados nos cinco meses antes da eleição, quando a economia dos EUA voltou a crescer no pós-pandemia. Destes, 5,4% disseram que votariam em Trump se soubessem dos números.
- 49% não tinham ideia que os EUA haviam registrado crescimento de 33,1% em relação ao ano anterior (os dados consideraram o período de out/10 a out/20). De posse dessa informação, 5,6% disseram que teriam mudado seu voto.
- 43,5% dos eleitores de Biden não tinham conhecimento de que Donald Trump recebeu 3 indicações para o Prêmio Nobel da Paz, graças às negociações de paz com Israel e seus vizinhos árabes. A informação teria levado 5% dos eleitores entrevistados a mudar seu voto.
- 50,5% não sabiam que os EUA haviam se tornado exportadores de petróleo refinado pela primeira vez, em setembro de 2019. Sabendo disto, 5,8% dos entrevistados teriam votado em Trump.
- 36,1% dos eleitores de Biden disseram não saber sobre o papel do governo na promoção da pesquisa de vacinas por meio da Operação Warp Speed. Se soubessem, 5,3% disseram que teriam abandonado Biden.
“Isso não é casualidade. Isso não é coincidência. Isso não é descuido e não foi apenas um engano”, disse o presidente e fundador do Media Research Center, Brent Bozell, em uma entrevista coletiva na terça-feira.
“Essas foram decisões deliberadas [da grande imprensa e das Big Tech], feitas milhares de vezes, literalmente milhares de vezes, para distorcer ou não cobrir tudo [sobre os escândalos de Joe Biden].”
A pesquisa foi feita online com 1750 pessoas que votaram em Biden, e englobou sete estados (Arizona, Geórgia, Michigan, Nevada, Carolina do Norte, Pensilvânia e Wisconsin). A margem de erro é de 2,34% para mais ou para menos e possui 95% de confiabilidade, segundo o instituto.
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