UE apoia investigação de atos violentos no Brasil

Por Agência de Notícias
11/01/2023 16:13 Atualizado: 11/01/2023 16:13

A União Europeia (UE) expressou apoio nesta quarta-feira os esforços do Brasil para investigar os responsáveis pelos atos violentos de domingo cometidos contra as instituições democráticas do país.

“A União Europeia condena veementemente estes atos ultrajantes de violência política e o ataque inaceitável à democracia que representam”, afirmou o alto representante da UE para as Relações Exteriores, Josep Borrell, em comunicado em nome dos países-membros.

Borrell expressou a solidariedade da UE com o presidente Luiz Inácio Lula da Silva e “as instituições brasileiras na sua defesa da democracia”, e apoiou “as medidas adotadas para restaurar a ordem e o respeito pelo Estado de direito”.

“Vemos com satisfação os esforços em curso para investigar os responsáveis por ataques contra a democracia brasileira e atos de vandalismo contra bens públicos e patrimônio histórico nacional”, sublinhou.

Apesar das declarações de Jep Borrel, as questões envolvendo infiltrados, as falhas na segurança não explicadas e as medidas criticadas e consideradas ilegais por muitos advogados e juristas não foram abordadas pelo representante da UE.

“A UE reitera a sua confiança na democracia brasileira e na solidez das suas instituições. Estamos convictos de que eles prevalecerão sobre a violência e o extremismo”, analisou.

O chefe da diplomacia europeia declarou também que a UE reforça o seu compromisso de trabalhar com o governo brasileiro recém-formado para “reforçar a parceria estratégica mutuamente benéfica e defender os valores em comum”.

O político espanhol disse esperar que a UE possa “aprofundar e ampliar” a relação com o Brasil na defesa e promoção da democracia, do Estado de direito e dos direitos humanos, assim como melhorar o seu trabalho conjunto em prol de um desenvolvimento inclusivo, justo e sustentável.

“Para alcançar estes objetivos, a UE está pronta para intensificar o seu envolvimento com as autoridades brasileiras e continuar a apoiar o papel da sociedade civil”, afirmou.

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