Neste fim de semana, o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, voltou a manifestar sua consternação sobre a situação na Venezuela, durante conversas que teve com seus homólogos do Brasil e do Chile.
Sábado último, Trump falou com Michel Temer em uma “longa e muito proveitosa” conversa por telefone em que ele enfatizou “a importância de se promover o respeito pelos direitos democráticos e humanitários na Venezuela”, segundo El Nacional.
O presidente Trump qualificou o Brasil como um “parceiro-chave no Hemisfério Ocidental” e estendeu um convite ao presidente brasileiro para uma visita a Washington, conforme divulgou Temer por sua conta no Twitter.
Fortalecemos com @realDonaldTrump a manutenção de canais diretos de diálogo. Ele disse do seu interesse em uma visita nossa a Washington. — Michel Temer (@MichelTemer) March 19, 2017
Da mesma forma, a questão foi novamente levantada em seu diálogo com o presidente chileno.
“O presidente Trump manifestou preocupação com a situação na Venezuela e os líderes concordaram sobre a importância de se fazer avançar os princípios democráticos em todo o Hemisfério Ocidental”, informou em um comunicado de imprensa da Casa Branca sobre a conversa com a presidente do Chile, Michelle Bachelet, realizada um dia depois.
Trump tem em diversas ocasiões expressado preocupação com a Venezuela e pediu a libertação do líder opositor Leopoldo Lopez, que é considerado um prisioneiro político do governo de Nicolás Maduro.
Anteriormente, ele também abordou a crise na Venezuela com outros presidentes latinos como da Argentina, Mauricio Macri, do Peru, Pedro Pablo Kuczynski, e da Colômbia, Juan Manuel Santos.
O vice-presidente dos Estados Unidos, Mike Pence, também se reuniu na Casa Branca com o presidente da Costa Rica, Luis Guillermo Solis, em 17 de março.
O vice-presidente expressou seu apreço pela posição construtiva da Costa Rica em favor da ordem constitucional e do respeito aos direitos humanos na Venezuela.
