Trump ultrapassa índice de aprovação de Obama pela primeira vez

Índice de aprovação de Trump atingiu 49% numa pesquisa da Rasmussen Reports, enquanto Obama na mesma época de sua presidência registrou 46%

12/02/2018 16:31 Atualizado: 12/02/2018 16:31

Por Jasper Fakkert, Epoch Times

O presidente norte-americano Donald Trump ultrapassou a índice de aprovação do ex-presidente Barack Obama pela primeira vez desde que assumiu o cargo no início do ano passado.

O índice de aprovação de Trump, conforme registrado pelo Rasmussen Reports, foi de 49% em 5 de fevereiro.

Obama, no mesmo período em sua presidência, em 5 de fevereiro de 2010, teve um índice de aprovação de 46%.

Um dia depois, em 6 de fevereiro, o índice de aprovação de Trump manteve-se em 49%, enquanto Obama, no mesmo momento em sua presidência, caiu para 44%.

O salto no índice de aprovação de Trump ocorre apenas uma semana depois de ele proferir seu primeiro discurso do Estado da União, quando Trump descreveu as realizações de seu primeiro ano no cargo, bem como sua visão para o futuro.

Durante o primeiro ano de trabalho de Trump, o desemprego nos Estados Unidos atingiu a menor taxa desde 2000; o mercado de ações registrou recorde após recorde; a confiança do consumidor atingiu seu ponto mais alto em 17 anos; e o crescimento do PIB (produto interno bruto) foi de 3%, uma marca que alguns economistas consideraram inalcançável. Com a aprovação da lei de reforma tributária em dezembro, o crescimento econômico deverá acelerar ainda mais.

A ascensão do índice de aprovação de Trump ocorre apesar da cobertura negativa contínua contra ele pela maioria das organizações de mídia.

Um estudo publicado pelo Centro de Pesquisa Midiática no mês passado mostrou que 90% de toda a cobertura sobre Trump nas mídias ABC, CBS e NBC foi negativa.

Ao mesmo tempo, as notícias sobre Trump dominaram as ondas de transmissão, com um em cada três minutos dos noticiários da noite dedicado a ele.

O estudo também descobriu que as redes de notícias gastaram uma quantidade desproporcional de tempo focada nas investigações sobre uma suposta colusão russa, apesar de nenhuma evidência ter sido produzida para apoiar as alegações.

De acordo com a pesquisa, a investigação sobre a suposta colusão russa teve 1.234 minutos de cobertura, muito mais do que o principal tópico político, os esforços para substituir e revogar a Lei de Proteção e Cuidado ao Paciente, mais conhecida como Obamacare, que recebeu 475 minutos de cobertura.

Um estudo diferente publicado pela Pesquisa Pew em outubro do ano passado, mostrou que Trump recebeu a cobertura mais negativa de qualquer outro presidente nos últimos 25 anos.

A pesquisa mostra que apenas 5% das reportagens da mídia sobre Trump no período foram positivas. 62% das histórias foram negativas e 33% não eram nem positivas nem negativas.

Em comparação, a cobertura de Obama durante o mesmo período de sua presidência foi 42% positiva e 20% negativa. Para o presidente George W. Bush, o número foi 22% positiva e 28% negativa. E para o presidente Bill Clinton, foi 27% positiva e 28% negativa.

O estudo também revelou que a maior parte da cobertura de mídia sobre Trump enfocava seus traços de caráter e não sua política.

As pesquisas de voto em geral também foram notoriamente imprecisas durante as eleições presidenciais de 2016 nos Estados Unidos. Quase todas as pesquisas previram que a candidata democrata Hillary Clinton venceria as eleições.

Apenas uma pesquisa importante previu com precisão que Trump ganharia as eleições, a pesquisa IBD/TIPP Tracking. A Rasmussen esteve em segundo lugar quanto à precisão numa lista de 11 pesquisas de opinião monitoradas pela Real Clear Politics.