O presidente eleito dos Estados Unidos, Donald Trump, reconheceu, nesta quinta-feira (9), o diplomata Edmundo González como o “presidente eleito” da Venezuela e enfatizou a importância de proteger os “combatentes pela liberdade”.
A declaração de Trump ocorreu logo após a notícia sobre a detenção da líder da oposição venezuelana, María Corina Machado, pelo regime chavista, durante um protesto nos arredores de Caracas.
Em uma postagem em sua plataforma de rede social, a Truth Social, o novo presidente dos EUA elogiou a luta pela democracia na Venezuela por parte de María Corina e de González. O republicano destacou que centenas de milhares de pessoas estão se manifestando contra o governo de Maduro.
“A ativista pela democracia venezuelana María Corina Machado e o presidente eleito González estão expressando pacificamente as vozes e a vontade do povo venezuelano, com centenas de milhares de pessoas se manifestando contra o regime”, escreveu Trump.
“A grande comunidade venezuelana-americana nos Estados Unidos apoia de forma esmagadora uma Venezuela livre e me apoiou firmemente”, acrescentou o Republicano. “Esses lutadores pela liberdade não devem sofrer nenhum dano e devem permanecer seguros e vivos!”
A deputada republicana pelo estado da Flórida, María Elvira Salazar, filha de exilados cubanos e conhecida por sua luta pela democracia e liberdade nas Américas, destacou em suas redes sociais a postagem de Trump.
“Obrigada, presidente! Você entende que uma América Latina forte e livre significa EUA fortes e livres”, escreveu Salazar. “Você foi o primeiro a ficar com o povo venezuelano em 2019 e sua liderança agora significa ainda mais.”
O ditador Nicolás Maduro pretende tomar posse para seu terceiro mandato nesta sexta-feira (10), após evidências de fraudes nas eleições de 28 de julho de 2024.
Gonzalez tem apoio de diversos líderes mundiais
Assim como Trump, diversos líderes mundiais já reconheceram Edmundo González como o verdadeiro presidente eleito da Venezuela.
Nesta quarta-feira (8), o presidente da França, Emmanuel Macron, emitiu um comunicado afirmando “reiterar o apoio da França ao povo venezuelano”.
O líder progressista francês insistiu que “a vontade do povo venezuelano deve ser respeitada” e pediu a liberação dos presos políticos do regime comunista de Maduro.
