Por Epoch Times
O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, poderá encurtar sua viagem à Cúpula do G20 no final de novembro na Argentina para assistir à posse de Andrés Manuel López Obrador.
Durante a Cúpula, estão previstos encontros bilaterais entre o presidente argentino Mauricio Macri e Trump e entre Trump e o líder comunista chinês Xi Jinping.
Segundo a mídia Infobae, Macri esperava encontrar-se com Trump sozinho na tarde de 29 de novembro, no entanto a agenda oficial está em constante mudança, e afirma-se que Trump poderá chegar à noite no país sul-americano.
Isso significa que o presidente Trump não compartilhará do jantar programado em Olivos, e a cúpula entre Macri e Trump poderá ser transferida para o dia seguinte, no meio do G20. Até mesmo o esperado encontro com o líder chinês poderá ser abreviado.
Macri planeja conversar com Trump sobre a crise venezuelana, além de agradecer ao presidente por seu apoio, informou Infobae.
O Departamento de Estado enviou na terça (6) a última agenda não oficial ao Ministério das Relações Exteriores da Argentina, na qual a presença de Trump no G20 está garantida para o dia 30 de novembro, e sua saída na madrugada de 1º de dezembro.
Convite do México
O presidente eleito do México, Andrés Manuel López Obrador, anunciou anteriormente que convidará o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para o seu juramento e posse em 1º de dezembro. É possível que Trump esteja considerando esse convite, mas sua viagem ainda não está confirmada.
“Trump será convidado e vai depender da agenda dele e do que ele decidir”, disse López Obrador em coletiva de imprensa, e ele destacou que o México e os Estados Unidos são “países vizinhos” e têm “relações econômicas, comerciais e vínculos de amizade”.
“Nós nos importamos muito com a cooperação para o desenvolvimento e temos 3.180 quilômetros de fronteira comum, então Trump será convidado”, ele reiterou.
O primeiro-ministro canadense Justin Trudeau também foi convidado para a cerimônia. “Vamos procurar relações amigáveis com todos os governos e povos do mundo”, concluiu López Obrador.
Ao vencer as eleições, o líder mexicano antecipou que, quando assumir o poder, “entrará em contato” com o governo do presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, para iniciar um relacionamento amigável com o país vizinho.
“Vamos estender nossa mão amiga para buscar uma relação de amizade e cooperação com os Estados Unidos”, disse o líder esquerdista em entrevista à Televisa.