WASHINGTON – O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, disse pelo Twitter que nomeará o ex-procurador-geral adjunto, Christopher Wray, para liderar o Bureau Federal de Investigação (FBI). Ele trabalhava sob James Comey que foi demitido por Trump há menos de um mês.
Comey, demitido como diretor do FBI em 9 de maio, deverá falar ante o Senado dos EUA nesta quinta-feira (6) sobre as investigações de possíveis laços entre a intromissão russa nas eleições de 2016 e a campanha Trump.
Wray, atualmente trabalha para o escritório de advocacia King & Spalding. Anteriormente, trabalhou de 2003 a 2005 no Departamento de Justiça dos EUA sob o ex-presidente republicano, George W. Bush.
“Vou nomear Christopher A. Wray, um homem de credenciais impecáveis, para ser o novo diretor do FBI. Detalhes a seguir “, disse Trump pelo Twitter.
I will be nominating Christopher A. Wray, a man of impeccable credentials, to be the new Director of the FBI. Details to follow.
— Donald J. Trump (@realDonaldTrump) 7 de junho de 2017
Todavia, o Senado irá avaliar e votar a nomeação do novo líder do FBI.
Na quarta-feira (7), os legisladores ouvirão o vice-procurador-geral, Rod Rosenstein, que assinou a carta recomendando a demissão de Comey.
O presidente se encontrou na semana passada com candidatos para o cargo de diretor do FBI, incluindo Wray, de acordo com o porta-voz da Casa Branca, Sean Spicer.
Wray trabalha lidando com casos de criminalidade e regulamentação de colarinho branco, de acordo com o escritório King & Spalding.
Recentemente, ele representou Chris Christie no escândalo de Bridgegate, onde dois assessores do governador de Nova Jersey foram condenados. Christie, que se tornou um conselheiro próximo de Trump durante sua campanha presidencial, foi cogitado como uma possível substituição de Comey para o FBI.
Durante seu período no Departamento de Justiça, Wray trabalhou em escândalos de fraude corporativa e casos envolvendo mercados financeiros dos EUA, de acordo com sua biografia no site do escritório.
Ele também representou o governo no caso de fraude da Enron Corp, uma empresa de energia.