Trump no G-20: Partido Democrata “Tornou-se o Partido Socialista”

Na reunião bilateral, Trump e Bolsonaro concordaram em aprofundar as relações comerciais e de investimento entre o Brasil e os Estados Unidos

28/06/2019 22:30 Atualizado: 28/06/2019 22:35

Por Emel Akan

OSAKA, Japão – O presidente Donald Trump comentou em 28 de junho sobre candidatos presidenciais democratas, chamando-os de socialistas durante sua reunião bilateral com o presidente Jair Bolsonaro do Brasil, à margem da Cúpula do G-20, em Osaka.

Antes do início da reunião bilateral, Trump disse que assistiu a partes dos debates primários democratas na TV.

“Eu não fiquei impressionado”, disse Trump. “Tornou-se o partido socialista”.

“Ouvi um boato de que os democratas vão mudar seu nome do Partido Democrata para o Partido Socialista”, acrescentou.

O Partido Democrata realizou um debate preliminar presidencial em 26 e 27 de junho em Miami, Flórida. Foi o primeiro dos 12 debates primários democráticos programados para a eleição presidencial de 2020.

Trump já havia chamado o debate de “chato” via Twitter enquanto estava indo para a cúpula do G-20 no Japão.

Líderes de 19 países e da União Europeia se reuniram de 28 a 29 de junho, em Osaka, para a cúpula deste ano do G-20.

Trump também comentou sobre o encontro planejado com o líder chinês, Xi Jinping, à margem da cúpula em 29 de junho.

“Eu acho que vai ser produtivo. E quem sabe … no mínimo, será produtivo “, disse Trump.

“Vamos ver o que acontece amanhã. Será um dia muito emocionante, tenho certeza”, acrescentou. “Vai ser positivo para os dois países, assim espero”.

Em resposta a uma pergunta, Trump disse que não fez promessas para a China sobre novas tarifas nos próximos meses.

Os olhos do mundo estarão no encontro bilateral Trump-Xi, que acontecerá às 11h30, horário local, no dia 29 de junho (às 22h30, horário de Brasília).

Na reunião bilateral, Trump e Bolsonaro concordaram em aprofundar as relações comerciais e de investimento entre o Brasil e os Estados Unidos, segundo a Casa Branca.

“Os líderes se comprometeram a apoiar o povo venezuelano, enquanto os venezuelanos reivindicam sua democracia e sua liberdade”, disse o comunicado da Casa Branca, acrescentando que eles também falaram sobre os riscos associados à crescente influência da China no hemisfério ocidental.

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