Por Charlotte Cuthbertson, Epoch Times
Um amplo hangar no Fort Drum, ao norte de Nova Iorque, com vários helicópteros e veículos blindados, foi o cenário escolhido para a assinatura da Lei de Financiamento Militar para o ano fiscal de 2019.
O presidente Donald Trump assinou a medida rodeado por soldados do Fort Drum, lar da 10ª Divisão de Montanha do Exército e base norte-americana que mais tropas mobilizou no exterior desde 11/9.
“Nós acreditamos que nossos guerreiros merecem as ferramentas, o equipamento e os recursos que foram conquistados com sangue, suor e lágrimas,” disse Trump. “Essa autorização dará aos guerreiros norte-americanos o poder de fogo de que necessitam para vencer qualquer conflito de forma rápida e decisiva”.
A lei de 717 bilhões de dólares dá ao Departamento de Defesa uma base de financiamento de 639 bilhões de dólares e outros 69 bilhões de dólares reservados para operações de contingência, além de 8,9 bilhões de dólares para gastos imperativos com defesa.
“Esperamos não precisar usar isso nunca, mas se for necessário, ninguém terá uma chance [de superar-nos], disse Trump em referência à revitalização do exército sob seu governo.
O presidente também mencionou a criação de uma nova Força Espacial: “Nossos concorrentes e adversários estrangeiros já começaram a militarizar o espaço, mas os Estados Unidos alcançarão a liderança tão rapidamente que eles sentirão a cabeça girando”.
Com essa medida, as tropas terão seu primeiro aumento salarial (2,6%) depois de quase uma década.
A lei assinala as tecnologias emergentes como uma ameaça, como os avanços em inteligência artificial, as capacidades espaciais e contra-espaciais, a cibernética, as operações de influência e os aviões hiper-sônicos, e também aponta vários adversários, entre eles Rússia, Coreia do Norte, China, Irã e o grupo terrorista Isis.
O financiamento tem o objetivo de “apoiar a colaboração internacional e fornecer financiamento adicional para a ciberguerra e as operações de influência, a fim de combater a agressão russa e as ameaças de guerra cibernética e de informação”.
Ela também apoia os exercícios militares conjuntos com o Japão, Austrália e Índia para neutralizar especificamente a influência chinesa na Ásia, Sudeste Asiático e outras regiões.
A legislação também autoriza um desfile em Washington e uma celebração nacional — algo que Trump promoveu durante o protesto da NFL com o hino nacional no ano passado.
O vice-presidente Mike Pence participou da cerimônia, começando com algumas observações iniciais e, em seguida, cedendo lugar ao presidente.