Por Holly Kelum, NTD TV
O presidente Donald Trump pediu ao The New York Times que revele a identidade do autor anônimo do artigo de opinião que detalha o que o jornal chama de “resistência dentro da administração Trump” de um membro do governo.
Em um tuíte publicado na quinta-feira (5), Trump colocou em dúvida o fato de que o funcionário realmente exista (“ou será apenas o falido New York Times com outra fonte falsa?”), mas acrescentou que, se o funcionário existe, “o Times deve, por questões de segurança nacional, entregá-lo ao governo agora mesmo!”
Em outro tuíte feito duas horas antes, ele escreveu uma única palavra que parecia se referir ao mesmo artigo de opinião: “Traição?”
O New York Times não respondeu quando o Epoch Times entrou em contato e pediu para que o jornal comentasse o assunto, até o momento do fechamento desta matéria.
O autor do artigo afirma ser parte de uma rede de funcionários que “trabalham diligentemente desde dentro” para “frustrar parte de seus planos”.
“Isto não é obra do chamado Deep State. É obra de um Estado firme”, diz o autor.
O artigo prossegue dizendo que os funcionários da administração inicialmente consideraram invocar a 25ª Emenda para remover Trump do cargo, mas em vez disso decidiram criar uma “resistência silenciosa” dentro da Casa Branca a fim de evitar uma crise institucional.
“Para ser claro, a nossa não é a ‘resistência’ popular da esquerda. Queremos que o governo tenha sucesso e acreditamos que muitas de suas políticas já tornaram a América mais segura e próspera”, disse.
A assessora de imprensa da Casa Branca, Sarah Sanders, emitiu uma declaração logo após o artigo ter sido publicado, no qual dizia que o autor, que afirmou que estavam obstruindo os planos do presidente porque “nosso maior dever é para com o país”, na verdade estava se colocando acima do país. Ela pediu à pessoa para “fazer a coisa certa” e renunciar.
“Quase 62 milhões de pessoas votaram no presidente Donald J. Trump em 2016, concedendo-lhe 306 votos do Colégio Eleitoral contra 232 para sua oponente. Nenhuma delas votou por uma fonte anônima e covarde do fracassado New York Times”, escreveu ela. “Estamos decepcionados, mas não surpresos, que o jornal tenha decidido publicar esse artigo patético, insensato e egoísta”.
Tem havido muita especulação desde que o artigo foi publicado sobre quem poderia ser o autor. Em um tuíte, o New York Times se referiu ao autor como “ele”, mas depois disse que o tuíte havia sido “escrito por alguém que não conhece a identidade do autor, incluindo seu sexo, e que portanto o uso de ‘ele’ havia sido um erro”, divulgou a agência Associated Press. No entanto, o tuíte não foi apagado.
Sanders pediu para que termine a especulação da imprensa sobre quem é o “perdedor covarde” e tuitou que as pessoas deveriam procurar o próprio jornal se querem saber quem ele é.
“A obsessão selvagem da imprensa sobre a identidade do covarde anônimo está negligentemente manchando a reputação de milhares de grandes norte-americanos que servem ao nosso país com orgulho e que trabalham para o presidente Trump. Já basta”, escreveu ela em uma declaração.
Em seguida, ela forneceu o telefone do New York Times.