O presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, prometeu nesta segunda-feira (17) aplicar “fortes” sanções econômicas contra a Venezuela caso o presidente Nicolás Maduro prossiga com a convocação de uma Assembleia Nacional Constituinte.
“Os EUA não ficarão quietos enquanto a Venezuela desmorona. Se o regime de Maduro impuser sua Assembleia Constituinte no dia 30 de julho, os EUA tomarão fortes e rápidas ações econômicas”, declarou Trump através de nota transmitida pela Casa Branca.
Trump também comentou sobre o plebiscito simbólico convocado ontem pela oposição. No plebiscito, 7,5 milhões de venezuelanos votaram contra a Constituinte de Maduro.
“O povo voltou a deixar claro que apoia a democracia, a liberdade e o estado de direito. No entanto, seus atos firmes e corajosos seguem ignorados por um líder ruim que sonha em se tornar um ditador”, salientou Trump.
Finalizando, Trump renovou o pedido de eleições “livres e justas”, manifestando seu apoio ao povo na tentativa de “restaurar uma democracia plena e próspera no país”.
Conforme divulgado em junho pelo secretário de Estado dos EUA, Rex Tillerson, o governo de Trump estaria elaborando uma “lista muito robusta” de cidadãos venezuelanos com o objetivo de expandir as sanções impostas contra violações de direitos humanos no país.
De acordo com o que foi divulgado pela imprensa americana, os EUA estariam pensando em ampliar as sanções para o setor de energia da Venezuela, incluindo a petroleira estatal PDVSA, mas essa atitude extrema não foi confirmada pela Casa Branca.
Leia também:
• Três cruéis perseguições que continuam ocorrendo na China
• “Maduro foi revogado” em Plebiscito na Venezuela, diz oposição
• Sindicato de pecuaristas pede que Trump expulse JBS dos Estados Unidos