Trump afirma que “EUA estão cumprindo o destino como pacificador”

22/09/2020 14:48 Atualizado: 22/09/2020 14:48

Por Agência EFE

Nações Unidas, 22 set – “Os Estados Unidos estão cumprindo o seu destino como pacificador” do mundo, afirmou nesta terça-feira o presidente americano, Donald Trump, em discurso na Assembleia Geral da ONU no qual destacou iniciativas como as negociações de paz no Afeganistão e os acordos diplomáticos fechados no Oriente Médio.

Em mensagem por vídeo, Trump defendeu que, “com enfoques diferentes” nestes conflitos, seu governo conseguiu “resultados diferentes” e muito superiores aos obtidos no passado.

“Durante décadas, as mesmas vozes cansadas propuseram as mesmas soluções fracassadas, perseguindo ambições globais à custa de seu próprio povo. Mas só quando você cuida dos próprios cidadãos pode encontrar uma verdadeira base para a cooperação”, opinou.

Trump destacou os acordos fechados neste mês entre Israel e Emirados Árabes e Bahrein, um histórico passo promovido pelo governo americano como parte da estratégia para abordar o conflito palestino-israelense.

O mandatário americano garantiu que ocorrerão “mais acordos em breve” e destacou que o Oriente Médio está vivendo seu melhor momento graças a essas movimentações, apesar do receio que esses acordos geraram entre os palestinos.

Outro ponto destacado por Trump foram os avanços nas negociações de paz no Afeganistão e a retirada das tropas americanas do país, além do recente acordo entre Sérvia e Kosovo para normalizarem as relações econômicas sob mediação dos EUA.

Segundo Trump, todos esses progressos para a paz foram conseguidos com uma posição de “força”, que os EUA possibilitaram, entre outras razões, com o reforço do Exército e com armas inigualáveis.

“Só rezo a Deus para que nunca tenhamos que usá-las”, comentou o político republicano, que tentará a reeleição no dia 3 de novembro.

A mensagem de Trump na Assembleia Geral da ONU durou aproximadamente sete minutos. No mesmo discurso, o governante atacou a China pela gestão da pandemia e defendeu os esforços do governo americano diante da crise gerada pelo coronavírus Sars-CoV-2.

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