Tropas da Rússia se retiram de bastião de resistência na cidade de Lyman

Por Agência de Notícias
01/10/2022 13:15 Atualizado: 01/10/2022 13:15

As tropas da Rússia bateram em retirada neste sábado (01) do bastião de resistência de Lyman, cidade da região de Donetsk, para evitar que fossem totalmente cercadas pelo exército da Ucrânia.

“Devido ao risco de serem cercados, as forças aliadas foram retiradas da localidade de Lyman para posições mais vantajosas”, apontou o Ministério da Defesa russo por meio de comunicado.

A nota oficial destaca que a artilharia russa causou inúmeras baixas nas brigadas mecanizadas ucranianas 66 e 93, além de ter destruído tanques e outros veículos militares.

A pasta admitiu, contudo, que “apesar das perdas sofridas, ao contar com superioridade de forças e recursos, o inimigo introduziu reforços e continuou sua ofensiva”.

Segundo a administração pró-ucraniana de Lyman, na cidade estavam cerca de 5 mil militares, embora nem Moscou, nem pró-russos divulgaram um número preciso.

Lyman estava sob o controle russo desde maio e é um importante ramo ferroviário que conduz tanto para os bastiões ucranianos em Donetsk, como para a zona pró-russa na vizinha Lugansk.

Antes de assinar ontem o tratado de anexação, o líder da autoproclamada república popular de Donetsk, Denis Pushilin, afirmou que havia recebido “notícias alarmantes” de Lyman.

Os pró-russos confirmaram neste sábado as tentativas das forças de Moscou de “desbloquear” a cidade com intensos bombardeios por parte das forças do Distrito Militar do Sul.

Essa é a segunda grande derrota sofrida pelo exército russo e pelas milícias pró-russas no último mês.

Em 8 de setembro, as forças de Moscou também tiveram que bater em retirada da região de Kharkiv, o que abriu caminho para a resistência ucraniana avançar até Lyman.

Esse revés, que se junta à retirada do norte de Kiev, em abril, causou um grande mal-estar entre os ultranacionalistas russos, e acabou desencadeando o decreto de mobilização parcial de reservistas, assinado por Vladimir Putin.

 

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