Três dos maiores porta-aviões do mundo farão simulações no Pacífico

09/11/2017 15:22 Atualizado: 09/11/2017 15:22

Três porta-aviões norte-americanos realizarão exercícios conjuntos no Pacífico pela primeira vez em uma década, anunciou hoje (9) a Marinha dos Estados Unidos.

O USS Ronald Reagan, o USS Nimitz e o USS Theodore Roosevelt realizarão “operações coordenadas em águas internacionais” ao mesmo tempo em que as tensões na região sobre a Coreia do Norte alcançam um ponto elevado, de acordo com o jornal Daily Mail.

Tais exercícios são um pouco incomuns, já que é a primeira vez que os três porta-aviões fazem manobras simuladas na região desde 2007.

A operação — que acontecerá entre 11 e 14 de novembro — mostra o forte “compromisso de Washington com a manutenção da segurança e da estabilidade da região”, declarou Scott Swift, comandante da Frota do Pacífico dos Estados Unidos em comunicado.

Os navios de guerra norte-americanos farão exercícios de defesa aérea, vigilância marítima, treinamento de combate aéreo defensivo e outras operações de treinamento, disse a Marinha.

Porta-aviões USS Ronald Reagan (Dylan McCord/US Navy/Getty Images)
Porta-aviões USS Ronald Reagan (Dylan McCord/US Navy/Getty Images)

“É uma oportunidade única treinar com dois porta-aviões juntos, e ainda mais raro poder treinar com três”, disse Swift.

Na quarta-feira, o presidente Trump advertiu a Coreia do Norte, mas, ao mesmo tempo, ofereceu ao jovem líder de Pyongyang, Kim Jong-un, um “caminho para um futuro melhor”.

Trump se encontrou hoje com o líder chinês Xi Jinping para conversar, entre outros assuntos, sobre a ameaça representada pelo programa nuclear e de mísseis da Coreia do Norte.

Regime “sinistro”

Na quarta-feira, quando visitava a Coreia do Sul, Trump chamou de “regime sinistro” a Coreia do Norte e acrescentou que o país se tornou uma ameaça perigosa.

Ele também alertou o ditador norte-coreano Kim Jong-un para que não teste sua paciência.

Ditador norte-coreano Kim Jon-un (ao centro) (STR/AFP/Getty Images)
Ditador norte-coreano Kim Jon-un (STR/AFP/Getty Images)

“Hoje, espero não falar apenas em nome de nossos países, mas em nome de todas as nações civilizadas, quando digo ao Norte: Não nos subestime. E não nos teste.”

Dirigindo-se a uma audiência mundial, ele insistiu que “o mundo não pode tolerar as provocações de um regime desonesto que nos ameaça com a devastação nuclear”.

“Todas as nações responsáveis devem unir forças para isolar o regime brutal da Coreia do Norte, negar-lhe qualquer forma de apoio, fornecimento ou aceitação”.

Em seu discurso, o presidente Trump afirmou que um Estado totalitário é o resultado de “um trágico experimento no laboratório da história, em que líderes encarceram seu povo sob a bandeira do fascismo e da opressão”.

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