Por Reuters
CATÂNIA, Itália (Reuters) – Um terremoto de magnitude 4,8 atingiu a região norte de Catânia nas encostas do Monte Etna, na Sicília, na madrugada desta quarta-feira, causando alguns danos a edifícios e deixando alguns feridos, disseram autoridades.
O tremor ocorreu dois dias depois que o vulcão Etna, o mais alto e mais ativo da Europa, entrou em erupção enviando uma enorme coluna de cinzas para o céu e provocando o fechamento temporário do aeroporto de Catânia, na costa leste da Sicília.
O terremoto foi sentido às 3h19 da manhã (horário local), levando muitas pessoas a saírem de suas casas e dormirem em carros. Ele foi sentido com intensidade porque seu epicentro foi relativamente superficial com 900 metros de profundidade, de acordo com funcionários.
Cerca de 30 pessoas ficaram feridas, principalmente por causa da queda de alvenaria enquanto fugiam de suas casas, disseram autoridades. Cerca de 10 foram levados para o hospital por ambulâncias, os outros foram levados por amigos e familiares. Nenhuma das lesões foi grave.
Imagens de televisão mostraram danos a edifícios mais antigos nas cidades de Santa Venerina e Zafferana Etnea. Várias igrejas centenárias da região, que estavam vazias na época, pareciam sustentar o maior dano possível. A mídia local disse que as rachaduras foram abertas na rodovia Catania-Messina, e uma parte dela foi fechada por precaução.
Na aldeia de Zafferana Etnea, um homem de 80 anos foi resgatado de sua casa, que foi reduzida a escombros, informou a agência de notícias italiana ANSA. Ele estava dormindo quando o terremoto aconteceu. Uma família de quatro pessoas foi acordada pelo terremoto e sofreu ferimentos leves, também de acordo com a ANSA, os pais e seus dois filhos viram as paredes desabarem, mas disseram que ficaram protegidos dos escombros por seus móveis.
“É um milagre que estamos vivos”, disse o pai.
O subsecretário do governo Vito Crimi disse: “O Etna ainda é um vulcão perigoso e nosso país é, infelizmente, muito frágil”, relatou o jornal italiano La Repubblica.
A repórter do Epoch Times Jane Gray contribuiu para este artigo