Por Agência EFE
Taiwan fez nesta sexta-feira (19) um apelo à China para que cesse as hostilidades para com a ilha e se comprometa a manter a paz e estabilidade no estreito de Formosa.
Assim pediu o ministro do Conselho de Assuntos da China Continental, Chen Ming-tong, que reivindicou à China uma mudança na sua atitude de confronto em relação a Taiwan, e um maior compromisso com a paz e prosperidade mútua.
“Esperamos que a China reverta seu pensamento hostil e de confronto”, disse Chen no seu discurso de abertura de uma conferência internacional intitulada “A reforma da China Continental e sua abertura, 1978-2018: Perspectivas e desafios”.
O ministro, encarregado dos laços com a China, acusou Pequim de dificultar as trocas bilaterais, e de alterar a situação de paz e estabilidade no estreito de Formosa, o que não só afeta o território mas o mundo e “é inaceitável para a comunidade internacional”.
O governo de Taiwan nunca abandonará a defesa da democracia e da soberania, mas também não buscará o confronto, optando pela manutenção do status “quo”, o que reflete a postura da maioria dos taiuaneses, acrescentou Chen.
“O avanço (da China) para a democracia, com o abandono do totalitarismo e da ditadura”, é o melhor modo de favorecer os bons laços bilaterais e o bem-estar comum, acrescentou o ministro, que lembrou que este ano se completa o 40º aniversário do início das reformas econômicas chinesas.
Taiwan quer que a China pare com sua pressão internacional e com seus ataques militares. Pequim culpa o governo taiuanês pela atual situação de confronto devido a sua negativa de aceitar que o território é parte da China.