Por Bruna de Pieri, Terça Livre
A Suprema Corte dos Estados Unidos impediu temporariamente o governador de Nova Iorque, Andrew Cuomo de estabelecer limites de pessoas em locais de cultos religiosos devido à pandemia do vírus chinês. A decisão foi declarada na quarta-feira (25).
Por 5 votos a 4, a mais alta corte do país ficou do lado da Diocese do Brooklyn e das sinagogas ortodoxas judaicas que processaram o governador Cuomo por causa dos limites impostos pelo estado nas chamadas “zonas vermelhas” e “laranja”.
Na ação, a diocese alegou que mesmo em uma pandemia, a Constituição não pode ser deixada de lado e esquecida.
“As restrições em questão, ao impedirem efetivamente muitos [fieis] de comparecer aos templos religiosos, atingem o cerne da garantia de liberdade religiosa da Primeira Emenda [da Constituição americana]”.
As igrejas argumentaram que as restrições, impostas por Cuomo em 6 de outubro, violavam suas liberdades religiosas. Também disseram-se injustiçados, pois foram submetidos às limitações mais rígidas do que os outros serviços essenciais.
Para derrubar as medidas do governador Cuomo, o voto da mais nova juíza da Corte, Amy Coney Barrett, foi decisivo. Ela foi indicada à Suprema Corte em setembro pelo presidente Donald Trump.
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