O bilionário de extrema esquerda, George Soros, foi apontado pelo jornal americano New York Post como o principal financiador por trás dos protestos anti-Israel que eclodiram em universidades dos Estados Unidos ao longo das últimas duas semanas.
Os protestos começaram com a ocupação do gramado do campus Morningside Heights da Universidade de Columbia na semana passada e, desde então, se espalharam por todo o país. Até esta sexta-feira (26), quase 50 universidades americanas registraram manifestações exigindo o fim das ações militares de Israel em Gaza.
Segundo o jornal, os estudantes seguiram o exemplo de Morningside e estabeleceram acampamentos em outras universidades, incluindo Harvard, Yale, Berkeley na Califórnia, na Universidade Estadual de Ohio e na Emory, na Geórgia. Todas essas ações foram organizadas por filiais do Students for Justice in Palestine (SJP), que recebem financiamento de Soros. Em algumas dessas instituições, os estudantes acabaram entrando em confronto com a polícia.
O grupo anti-Israel teria recebido pelo menos US$ 300.000 da Open Society Foundations, rede “filantrópica” de Soros, desde 2017 e US$ 355.000 do Rockefeller Brothers Fund desde 2019.
Em três universidades, os protestos estão sendo incentivados por ativistas remunerados associados a um grupo financiado por Soros chamado Campanha dos EUA pelos Direitos Palestinos (USCPR, na sigla em inglês).
Esses bolsistas têm a possibilidade de receber até 7,8 mil dólares, além de um adicional de até 3,6 mil dólares por uma carga horária de oito horas semanais dedicadas à organização de protestos.
Uma investigação realizada pelo The Post revelou como o dinheiro de Soros foi direcionado aos estudantes por meio de uma complexa rede de organizações sem fins lucrativos, que ajudam a ocultar suas doações.
O magnata transferiu bilhões de dólares para a Open Society Foundations, da qual seu filho Alexander – cujo parceiro é Huma Abedin, uma importante assessora de Hillary Clinton – agora tem controle. Posteriormente, a Open Society Foundations destinou mais de 20 milhões de dólares à Fundação Tides, uma organização esquerdista sem fins lucrativos que atua como intermediária financeira e distribui os fundos para grupos de militância menores.
Organizações vinculadas à comunidade judaica denunciaram o caráter antissemita dos protestos. Em uma publicação datada de 22 de abril, a Liga Anti-Difamação (ADL), uma ONG que monitora casos de antissemitismo em todo o mundo, afirmou ter registrado casos de apoio explícito ao grupo terrorista Hamas e incentivo a novos atos de violência contra judeus, como o ataque de 7 de outubro contra Israel.
Somente em Boston, cerca de cem manifestantes anti-Israel foram presos na manhã de sábado (27) durante protestos na Universidade Northeastern.
“Quase cem pessoas foram detidas pela polícia. Os estudantes que apresentaram o documento de identificação da Universidade Northeastern foram liberados. Aqueles que se negaram a comprovar o vínculo foram detidos”, afirmou a instituição na rede social X.
A universidade destacou que, durante a noite de sexta-feira (26), os manifestantes proferiram “violentos insultos antissemitas, incluindo gritos de morte aos judeus”.