Socialismo, degradação da dignidade: civis marcham carregando caixa de comida

Maduro degradou tanto o corpo militar que agora no tradicional desfile das Forças Armadas ele inclui civis da terceira idade

08/07/2019 16:59 Atualizado: 08/07/2019 16:59

Por Sabrina Martín

A ditadura de Nicolás Maduro terminou com a comemoração do 208º aniversário da assinatura do Ato de Independência; em vez de realizar o tradicional desfile militar, ele colocou centenas de milicianos para marchar carregando caixas de comida subsidiada.

O comunismo de Hugo Chávez e Nicolás Maduro chegou ao ponto da degradação da dignidade dos venezuelanos de tal maneira que em uma parada militar ele usou civis armados, a maioria idosos, mostrando sua total dependência dos supostos “benefícios” do Estado, daquilo que a ditadura oferece.

O Dia da Declaração da Independência na Venezuela, que é comemorado todo dia 5 de julho no país, é conhecido pelo famoso desfile das Forças Armadas Nacionais (FAN) em Los Próceres, Caracas, onde se realiza a demonstração de todos os componentes militares.

As caixas de alimentos CLAP, assim como o chavista Carnet de la Patria, são supostos “benefícios” que o chavismo usa para manter o controle e a dependência da população. Antes de construir casas para os mais pobres e mantê-los satisfeitos, agora a crise humanitária é tal que apoia os mais vulneráveis com esses fundos subsidiados.

A ditadura de Nicolás Maduro usa os milicianos para seu próprio benefício; por um lado, ele os treina com armas para supostamente defender a revolução e, por outro lado, os usa para produzir “comida para o povo”.

“Com uma mão segurando um fuzil, defendemos a revolução, e com a outra semeamos e produzimos”, disse Maduro em abril, ao arregimentar 2.199.907 de milicianos.

Maduro degradou tanto o corpo militar que agora no tradicional desfile das Forças Armadas ele inclui civis da terceira idade.

No dia 24 de junho, Dia do Exército Venezuelano, no marco da comemoração da Batalha de Carabobo, o ditador deixou de lado os militares e anunciou que no ano de 2021 a Venezuela teria quatro milhões de milicianos armados (paramilitares chavistas) que respondem à chamada “revolução bolivariana”.

Este artigo foi originalmente publicado no PanAm Post

O conteúdo desta matéria é de responsabilidade do autor e não representa necessariamente a opinião do Epoch Times