Por Bruna de Pieri – Terça Livre
Sob governo do presidente socialista Alberto Fernandes, a Argentina caminha rumo a se tornar uma Venezuela.
A taxa de pobreza no país subiu para 40,9% da população no primeiro semestre deste ano, com 10,5% de indigência, um dos piores registros da história do país, informou o Instituto de Estatística (Indec).
No final de 2019, a taxa de pobreza era de 35,5% e a indigência de 8%. Na comparação interanual, o número de pessoas abaixo da linha da pobreza aumentou 5,5 pontos percentuais, e na indigência 2,8 pontos percentuais, conforme informou a AFP.
No primeiro semestre deste ano, a renda familiar média mensal total das famílias pobres foi de 25.759 pesos (cerca de US$ 320 pelo câmbio oficial), mas a cesta básica atingiu 43.785 pesos (cerca de US$ 545), uma diferença de 41,2%, segundo o Indec. Em termos de faixas etárias, 56,3% das pessoas de 0 a 14 anos são pobres.
A Argentina, com uma inflação anual de mais de 40%, está em recessão desde 2018. As medidas adotadas por Fernandez durante a pandemia do vírus chinês pioraram ainda mais a situação e o Fundo Monetário Internacional estima que fechará este ano com uma contração de 9,9% do Produto Interno Bruto.
Mesmo sob protestos da população, no dia 19 de setembro o governo esquerdista da Argentina decidiu prorrogar ainda mais a quarentena no país, que já considerada como “a mais longa do mundo”. As medidas na Argentina vão continuar até, pelo menos, dia 11 de outubro, totalizando 205 dias.
Apoie nosso jornalismo independente doando um “café” para a equipe.
Veja também: