Por Enrico Trigoso
A Federação Unida de Professores (UFT) está resistindo ao cumprimento total da imposiçāo da vacina da cidade de Nova Iorque para professores e funcionários de escolas públicas.
Michael Mulgrew, presidente do UFT, disse que a prefeitura afirmou que funcionários não vacinados serão excluídos da folha de pagamento, sem exceção, incluindo aqueles com isenções religiosas e médicas.
“A cidade, no entanto, anunciou durante nossas negociações suas intenções de se recusar a honrar as isenções médicas e religiosas para a equipe do Departamento de Educação (DOE) da vacinação COVID-19”, disse Mulgrew em um comunicado dirigido aos membros do UFT.
O sindicato vai tentar arbitrar o impasse junto com outros grupos trabalhistas.
“A política proposta afirma que o pessoal com problemas médicos pode ficar na folha de pagamento até que seus dias de doença se esgotem e depois sair de licença sem vencimento, enquanto o pessoal com objeções religiosas sairia imediatamente de licença sem vencimento. Em ambos os casos, os licenciados perderiam não só o salário, mas também o seguro saúde”, afirmou.
Ele observou ainda que o “mandato sem exceções” para todos os membros do Departamento de Educação viola a lei federal e estadual, bem como seu contrato.
O UFT declarou um impasse nas negociações e, ao mesmo tempo, o Comitê Municipal do Trabalho (MLC) recomendou aos seus membros gerais que o MLC tomasse medidas legais para contestar o poder da Secretaria de Saúde da cidade de ordenar as doses.
“Com o primeiro dia de aula se aproximando rapidamente, estamos tão frustrados quanto você com os anúncios perpétuos de última hora do prefeito e o planejamento tardio. Asseguramos que estamos trabalhando para obter o maior número possível de respostas para você sobre o próximo ano letivo. Manteremos você informado por e-mail sobre os últimos desenvolvimentos e atualizações sobre segurança, planos de instrução e muito mais”, disse Mulgrew.
O presidente do sindicato dos custodiantes, Robert Troeller, disse estar preocupado com o fato de a cidade ter anunciado a exigência sem negociação. Ele disse acreditar que cerca de 60 por cento dos 850 membros do Local 891 da União Internacional de Engenheiros Operacionais tiveram pelo menos uma primeira dose, mas alguns outros “estão totalmente contra isso”.
Cerca de 70% dos adultos receberam pelo menos uma dose da vacina na cidade.
Alguns outros sindicatos são a favor de obrigar todos os funcionários e professores a serem vacinados.
“A saúde e a segurança das crianças da cidade de Nova Iorque e a proteção de nossos funcionários estão no cerne da imposiçāo da vacina”, disse o secretário de imprensa do NYC DOE, de acordo com o New York Post. “Continuaremos a negociar com o UFT para chegar a um acordo bem-sucedido porque isso é o que é melhor para nossas comunidades escolares”.
O Epoch Times entrou em contato com o Gabinete do Prefeito de Nova Iorque para comentar sobre o assunto.
A Associated Press contribuiu para esta reportagem.
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