Por Caden Pearson
O senador liberal da Tasmânia, na Austrália, Eric Abetz, disse que “é necessário ajustar contas com a ditadura comunista chinesa e que seus líderes prestem contas sobre a pandemia” por sua culpa em espalhar o vírus do PCC, comumente conhecido como o novo coronavírus.
“A honestidade do povo chinês não é o problema. No entanto, a honestidade da ditadura comunista, sob a qual o povo chinês sofre, deve ser questionada”, disse Abetz ao Epoch Times.
O senador listou uma série de razões pelas quais o Partido Comunista Chinês (PCC) deveria ser responsabilizado.
“Em primeiro lugar, os inaceitáveis ’mercados úmidos’ (provável fonte da pandemia) não fecharam, apesar das preocupações e avisos anteriores dados após surtos semelhantes, como por exemplo, o SARS”, disse Abetz, observando que o primeiro-ministro Scott Morrison também pediu que esses mercados fossem fechados.
“Segundo, o destino do Dr. [Li Wenliang], que primeiro alertou a ditadura comunista chinesa sobre o vírus, deve ser totalmente explicado”, acrescentou.
Depois que o Dr. Li publicou em um grupo de colegas de sua escola de medicina no WeChat sobre o vírus, Li foi chamado pela polícia e repreendido por “espalhar boatos online” e “perturbar seriamente a ordem social”. Li contraiu o COVID-19 e morreu posteriormente.
“Em terceiro lugar, o regime conhecia a gravidade do vírus, fazendo com que seus agentes na Austrália comprassem o máximo de equipamento de proteção pessoal possível e o enviassem para a China. Uma atividade particularmente repreensível.”
“Estamos pagando o alto preço pelo fracasso de um regime comunista em cumprir seu dever moral e ético de informar e alertar inicialmente e depois ajudar outros países a lidar com a epidemia”, afirmou.
Abetz disse que uma investigação internacional sobre qualquer acobertamento do vírus do PCC é justificada, mas somente após a pandemia ter passado.
“O foco neste momento deve ser a luta contra esse vírus insidioso”, enfatizou.
Com relação ao impacto a longo prazo da pandemia na Austrália, Abetz disse que “a pandemia focará a política nacional na sabedoria de nossos antepassados ao se comprometer com as virtudes eternas de estar preparado, autoconfiante, não colocando todos os seus ovos em uma cesta de forma a guardá-los para um dia chuvoso e que o governo não pode resolver tudo”.
“Haverá uma recalibração substancial de prioridades à medida que o ônus da compensação chegar”, concluiu o ministro.
A repórter do Epoch Times, Rachel Qu, contribuiu para este artigo.