Líbia, Iêmen, Egito, Arábia Saudita, Bahrein e os Emirados Árabes Unidos cortaram os laços diplomáticos com o Catar, acusando-o de desestabilizar a região.
As nações alegam que o Catar apoia grupos terroristas, incluindo o Estado Islâmico (EI ou ISIS em inglês) e a Al-Qaeda. O Catar nega.
A SPA – agência de notícias estatal saudita – disse o país fechou suas fronteiras, cortando o contato terrestre, marítimo e aéreo com a minúscula península rica em petróleo.
O Irã – há tempos em desacordo com a Arábia Saudita – culpou o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, por influenciar a ruptura durante sua recente viagem a Riade, capital saudita, onde ele se dirigiu a 55 líderes muçulmanos em um discurso histórico, solicitando que as nações árabes intensifiquem seus esforços para combater o terrorismo islâmico.
O movimento sem precedentes é visto como uma grande divisão entre os poderosos países do Golfo, que também são aliados próximos dos EUA.