Rússia vai instalar na Venezuela sistema de navegação GLONASS em 2023

Por agência efe e renato pernambucano
19/12/2022 08:31 Atualizado: 19/12/2022 11:43

A agência espacial russa, Roscomos, anunciou neste sábado (17) um acordo para instalar uma estação do sistema de navegação GLONASS na Venezuela, em 2023.

A estação deve melhorar as características do GLONASS, concorrente do sistema americano GPS, do europeu Galileo e do chinês BeiDou, tanto no hemisfério ocidental como em nível global, disse a Roscomos em seu canal no aplicativo de mensagens Telegram.

A instalação e entrada em funcionamento da estação foram definidas nesta semana em reunião de uma comissão intergovernamental em Caracas.

O GLONASS permitirá aos venezuelanos obter de forma permanente e gratuita dados para o transporte terrestre, marítimo e aéreo, o cultivo agrícola de precisão, o monitoramento do regime da infraestrutura e das plantas industriais e a realização de experimentos científicos.

A estação deve garantir uma navegação segura para os consumidores que utilizam a tecnologia PPP (Posicionamento por Ponto Preciso).

A estação recebe sinais ininterruptos dos satélites do sistema de navegação global e transmite os resultados das medições em tempo real.

A Roscosmos também está em negociações para instalar seu sistema de navegação em outros países da América Latina, como a Argentina.

Foro de São Paulo e a influência russa e chinesa

O regime venezuelano tem ampliado em todos as frentes suas relações com Rússia, China e Irã, além das cooperações declaradas, acusações como lavagem de dinheiro, tráfico de drogas e envolvimento com terrorismo internacional compõem a lista extensa de acusações provenientes dessa aliança.

O líder do regime, Nicolás Maduro, faz parte do Foro de São Paulo, organização fundada por Luiz Inácio Lula da Silva e Fidel Castro, criada no início da década de 1990, congregou os principais partidos políticos de esquerda do continente, agentes criminosos e movimentos sociais. O presidente eleito no Brasil já creditou ao Foro parte do êxito de líderes socialistas na América Latina. Maduro, e seu antecessor à frente da Venezuela, Hugo Chávez, também falecido, são membros históricos da organização.

O interesse estrangeiro na disputa eleitoral brasileira de 2022 e a atuação do Foro de São Paulo no continente foi tratada pelo Epoch Times e o canal NTD no recente documentário “As Eleições do Fim do Mundo”, disponível abaixo:

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