A liderança russa está divulgando seu apoio a Pequim nesta semana, enquanto os líderes das duas nações se preparam para se encontrar pessoalmente pela primeira vez desde fevereiro.
O Parlamento russo disse que o terceiro em comando do Partido Comunista Chinês (PCCh), Li Zhanshu, aprovou explicitamente a guerra na Ucrânia e garantiu à Rússia o apoio chinês ao conflito.
“A China entende e apoia a Rússia em questões que representam seus interesses vitais, em particular na situação na Ucrânia”, disse Li, segundo a Duma.
A citação não foi corroborada na declaração da China sobre o evento, que não mencionou a Ucrânia.
O líder do PCCh, Xi Jinping, deve se encontrar cara a cara com o presidente russo Vladimir Putin no final desta semana durante uma cúpula regional no Uzbequistão.
A última vez que os dois líderes se encontraram foi em fevereiro, no início das Olimpíadas de Pequim. Na ocasião, os dois líderes declararam uma parceria “sem limites”.
Também será a primeira vez que Xi deixará a China em mais de dois anos.
A reunião provavelmente dará a Xi a oportunidade de solidificar sua importância pessoal antes do 20º Congresso do Partido em outubro, durante o qual se espera que ele consolide um terceiro mandato histórico. Da mesma forma, permitirá que ambos os líderes demonstrem seu interesse mútuo: oposição aos Estados Unidos.
O fraco desempenho militar da Rússia na Ucrânia colocou a China no centro das atenções internacionais, já que o PCCh defendeu consistentemente o comportamento da Rússia e se recusou a reconhecer as sanções internacionais contra o Kremlin como legítimas. O esforço da guerra russa atingiu um novo mínimo na semana passada, quando as forças armadas russas foram forçadas a abandonar a cidade-chave de Izium.
Essas circunstâncias, e a falta de reconhecimento dos comentários de Li pelo PCCh, levantam a questão de saber se Moscou está tentando usar as supostas palavras de Li para reforçar os laços entre a Rússia e a China antes da reunião.
“Na questão ucraniana, vemos como [os Estados Unidos e a OTAN] colocaram a Rússia em uma situação impossível”, disse Li, segundo a Duma. “E neste caso, a Rússia fez uma escolha importante e respondeu com firmeza.”
“Entendemos perfeitamente a necessidade de todas as medidas tomadas pela Rússia para proteger seus principais interesses, estamos prestando nossa assistência.”
Se for verdade, os comentários marcariam a primeira vez que um funcionário chinês endossou publicamente a “necessidade” da invasão da Rússia ou admitiu que Pequim estava “fornecendo assistência” à Rússia na Ucrânia.
Pequim se recusou firmemente a condenar a invasão da Ucrânia pela Rússia e censurou aqueles que se referem ao conflito como uma “guerra”.
De acordo com a agência de notícias oficial Xinhua, Li expressou a disposição da China de “continuar a trabalhar com a Rússia para apoiar firmemente uns aos outros em questões relacionadas aos interesses centrais e principais preocupações de cada um”.
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