Por André Assi Barreto, Senso Incomum
Sir Roger Scruton, um dos maiores filósofos conservadores vivos e de todos os tempos, perdeu o cargo que ocupava na secretaria de habitação do governo “conservador” (!!) inglês por afirmar que o termo “islamofobia” é peça de propaganda criada pelo grupo radical “Irmandade Muçulmana”.
Comentário foi feito em entrevista para o periódico New Statesman, onde atestou: “Uma palavra propagandística criada pela Irmandade Muçulmana com a finalidade de impedir a discussão de qualquer assunto maior”.
Na mesma entrevista, em trecho meticulosamente recortado, Scruton diz que “cada chinês é uma réplica do próximo”. Contudo, o filósofo estava falando do Partido Comunista Chinês e não do povo chinês como um todo.
Paul Joseph Watson não deixou a história passar batida:
Why did you strip out the context of his full statement to unjustly make it appear racist? This isn’t journalism. pic.twitter.com/JbtQ5ftK5W
— Paul Joseph Watson (@PrisonPlanet) April 10, 2019
Também não deixou de, adequadamente, responsabilizar o partido supostamente conservador pelo ocorrido:
Roger Scruton was basically fired by the "Conservative" government because he criticized the Chinese Communist Party.
Chilling.
— Paul Joseph Watson (@PrisonPlanet) April 10, 2019
"The Conservative party in its current state is a national embarrassment. It would be a shame if a man as brave, intellectually distinguished and highly principled as Scruton were to tarnish his reputation by associating himself too closely with it." https://t.co/raG17L0F8I
— Paul Joseph Watson (@PrisonPlanet) April 10, 2019