Por EFE
Um grupo de senadores republicanos solicitou nesta quarta-feira, em uma carta ao Departamento de Justiça dos Estados Unidos, que ajude a Argentina nas investigações sobre o avião venezuelano-iraniano retido no país por possíveis ligações com o terrorismo internacional.
Na carta, os legisladores instam o procurador-geral dos Estados Unidos, Merrick Garland, a “auxiliar o Judiciário argentino na investigação do avião venezuelano, junto com sua tripulação e passageiros, localizado em solo argentino”.
Além disso, pediram que usasse todas as ferramentas disponíveis para o Departamento de Justiça para aplicar as medidas “adequadas” de acordo com a lei dos EUA, a fim de apreender a aeronave.
Nesse sentido, indicaram que o Departamento de Justiça dos EUA poderia ter em seu poder informações para ajudar na investigação na Argentina, pois, em sua opinião, poderia confirmar se a tripulação ou os passageiros do avião estão envolvidos em algum tipo de “atividade terrorista do regime iraniano”.
A carta é assinada pelos senadores Joni Ernst, Chuck Grassley, Lindsey Graham, Pat Toomey, Marco Rubio, Ted Cruz, Bill Cassidy, James Lankford e Rick Scott, entre outros.
O avião é um Boeing 747 Dreamliner de carga, era propriedade da empresa iraniana Mahan Air e atualmente pertence à Emtrasur, subsidiária do Consórcio Venezuelano de Indústrias Aeronáuticas e Serviços Aéreos (Conviasa), empresas sancionadas pelos EUA por suposta colaboração logística para organizações terroristas.
O avião chegou à Argentina no dia 6 de junho, vindo do México e depois de fazer escala na Venezuela. Dois dias depois partiu para reabastecer no Uruguai, mas teve que retornar ao Aeroporto Internacional de Ezeiza, em Buenos Aires, porque o país vizinho não autorizou sua aterrissagem.
Após seu retorno à Argentina, as autoridades retiveram a aeronave e ordenaram a retenção de seus 19 tripulantes, cinco iranianos e 14 venezuelanos.
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