Rep. Dominicana entra para Conselho de Segurança da ONU pela 1ª vez na história

No total, o Conselho de Segurança está composto por 15 países, dez com cadeiras temporárias e cinco permanentes

08/06/2018 16:06 Atualizado: 08/06/2018 16:06

Por Agência EFE

A República Dominicana foi escolhida nesta sexta-feira (8) como novo membro não permanente do Conselho de Segurança da ONU, uma posição que ocupará pela primeira vez em sua história no biênio 2019-2020.

A candidatura dominicana, que não tinha oposição dentro do grupo da América Latina e do Caribe, obteve o apoio de 184 dos 193 Estados-membros da organização.

Na mesma votação, a Assembleia Geral das Nações Unidas elegeu outros quatro membros não permanentes do Conselho de Segurança: África do Sul, Alemanha, Bélgica e Indonésia.

Os três primeiros, assim como a República Dominicana, tinham a aprovação de seus grupos regionais e não possuíam concorrentes na votação de hoje, enquanto a Indonésia tinha a oposição das ilhas Maldivas para a cadeira reservada para os países da região da Ásia e do Pacífico.

Alemanha e República Dominicana, com 184 votos, obtiveram a votação mais expressiva, seguidos de Bélgica (181) e Indonésia (144).

Para serem escolhidos, os países precisam de, no mínimo, o apoio de dois terços dos Estados-membros que participarem da votação secreta realizada na Assembleia Geral.

Pela primeira vez desde a criação das Nações Unidas, a República Dominicana fará parte do Conselho de Segurança, que é o principal órgão de decisão da organização e encarregado das questões de paz e segurança.

Os novos membros integrarão o Conselho de Segurança a partir de 1º de janeiro de 2019, em substituição de outros cinco países que completam seu mandato de dois anos: Bolívia, Etiópia, Cazaquistão, Holanda e Suécia.

Já Peru, Costa do Marfim, Guiné Equatorial, Kuwait e Polônia seguirão como membros não permanentes do Conselho em 2019.

No total, o Conselho de Segurança está composto por 15 países, dez com cadeiras temporárias e cinco permanentes: Estados Unidos, Rússia, China, França e Reino Unido, que, além disso, contam com poder de veto.