Por Italo Toni Bianchi, Terça Livre
O governo do Reino Unido reafirmou na última segunda-feira (19) o reconhecimento de Juan Guaidó como presidente legítimo da Venezuela. A medida foi tomada visando barrar o pedido de repatriação do ouro venezuelano. A quantia que o regime socialista de Nicolás Maduro pretendia repatriar chega a quase um bilhão de dólares e está armazenada em Londres.
Dominic Haab fez uma declaração à Suprema Corte do Reino Unido, destacando que a Venezuela precisa de uma transição pacífica para a democracia. Haab é secretário do ministério das Relações Exteriores e reiterou a manifestação de seu antecessor, Jeremy Hunt.
“O governo do Reino Unido deixou claro que Juan Guaidó foi reconhecido pelo governo de Sua Majestade desde fevereiro de 2019 como o único presidente legítimo da Venezuela”, disse o Ministério das Relações Exteriores britânico em um comunicado.
O analista político José Carlos Sepúlveda lembrou no Radar da Mídia de segunda-feira (19) que não cabe à Justiça determinar a validade de uma decisão de Estado tomada pelo governo britânico, corroborada por diversos outros governos mundo afora.
“A coisa é feita em termos assim britânicos, com aquela aquela medida britânica, mas mais ou menos como quem quer dizer o seguinte: ‘fique no seu lugar’. Ora, o governo define que os detentores do poder na Venezuela, Maduro e seus cupinchas, não são mais os legítimos governantes. Isso não foi uma atitude só do governo britânico, mas foi uma atitude de muitos dezenas de dezenas de governos pelo mundo”, afirmou.
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