Por Alexander Zhang
O governo britânico anunciou novas sanções à Rússia em resposta à invasão da Ucrânia, as quais o primeiro-ministro Boris Johnson afirma ser a “mais severa” que a Rússia já viu.
Após o anúncio do presidente russo, Vladimir Putin, de uma “operação militar especial” na Ucrânia nas primeiras horas desta quinta-feira, explosões foram relatadas em todo o país, inclusive na capital Kiev, bem como em outras cidades, incluindo Kharkiv, Mariupol, e Odessa.
Dirigindo-se à Câmara dos Comuns na quinta-feira, Johnson afirmou que Putin “será condenado aos olhos do mundo e da história” e “nunca será capaz de limpar o sangue da Ucrânia de suas mãos”.
“Agora o vemos pelo que ele é – um agressor manchado de sangue que acredita na conquista imperial”, afirmou ele, acrescentando que “este empreendimento hediondo e bárbaro de Vladimir Putin deve terminar em fracasso”.
Johnson afirmou que o Reino Unido está lançando “as maiores e mais severas sanções econômicas que a Rússia já viu”.
Johnson estendeu as medidas punitivas para atingir mais cinco oligarcas, incluindo o ex-genro de Putin, Kirill Shamalov, e atingir mais de 100 empresas e indivíduos.
Ele afirmou que o governo sancionará “todos os principais fabricantes que apoiam a máquina de guerra de Putin”, proibirá iminentemente a companhia aérea nacional da Rússia, a Aeroflot, de pousar aviões no Reino Unido e congelará os ativos de todos os principais bancos russos, incluindo o VTB, que é controlado pelo estado e é o segundo maior banco da Rússia.
Atualizando o Parlamento sobre suas conversas com os líderes do G7 e o secretário-geral da OTAN, Jens Stoltenberg, Johnson afirmou que o G7 concordou em trabalhar em unidade para “maximizar o preço econômico que Putin pagará por sua agressão”.
Ele relata que isso deve incluir “acabar com a dependência coletiva da Europa por petróleo e gás russos, os quais serviram para capacitar Putin por muito tempo”.
Ele também afirmou: “países que juntos compreendem cerca de metade da economia mundial estão agora engajados em maximizar a pressão econômica sobre uma que representa apenas 2%”.
O primeiro-ministro afirmou que o Reino Unido se coordenará com os Estados Unidos e a UE para introduzir “novas restrições comerciais e controles rigorosos de exportação”.
“Essas sanções comerciais restringirão as capacidades militares, industriais e tecnológicas da Rússia nos próximos anos”, declarou ele.
“Continuaremos em uma missão implacável de espremer a Rússia da economia global peça por peça, dia a dia e semana a semana”, acrescentou.
As sanções também serão aplicadas à Bielorrússia, que apoiou a ação militar russa contra a Ucrânia.
A PA Media contribuiu para esta reportagem.
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