O governo do Reino Unido afirmou nesta terça-feira que “não é prático” entregar aviões de combate à Ucrânia para se defender contra a invasão da Rússia, depois que a França abriu as portas para apoiar Kiev com caças militares.
Um porta-voz do primeiro-ministro britânico, Rishi Sunak, disse que treinar soldados ucranianos para pilotar caças “extremamente sofisticados”, como os Typhoons e os F-35s, levaria muito tempo.
O porta-voz enfatizou, no entanto, que Londres não se oporia que outros aliados enviassem seus próprios aviões para a Ucrânia.
O presidente francês, Emmanuel Macron, declarou nesta semana que “nada está excluído” em relação à colaboração com Kiev, incluindo caças, enquanto o presidente dos Estados Unidos, Joe Biden, descartou o envio de aviões F-16.
Sunak declarou hoje a seu gabinete de ministros que deseja “acelerar o apoio” a Kiev para “aproveitar a janela de oportunidade que se abre quando as forças russas estão na defensiva”, descreveu seu porta-voz.
O chefe do governo britânico considera que permitir que a guerra permaneça em um “ponto morto” por um período prolongado só beneficiaria a Rússia e seu presidente, Vladimir Putin.
Já o ministro da Defesa, Ben Wallace, ressaltou durante a reunião de hoje que cerca de 180.000 soldados russos foram mortos ou feridos durante a invasão, segundo estimativas fornecidas pelos EUA.
Os ministros britânicos também ouviram um oficial de segurança nacional relatar como o Exército russo está sofrendo neste inverno por falta de equipamentos e munição.
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