Por Agência EFE
A Venezuela anunciou neste domingo três novas prisões relacionadas aos dois ataques marítimos fracassados na semana passada, após o número de capturados por esses eventos ter aumentado para 37.
“Capturamos hoje (…) outros três mercenários terroristas”, disse o comandante operacional estratégico das Forças Armadas, Remigio Ceballos, por meio de sua conta no Twitter.
Segundo o funcionário, os três homens, cujos nomes não foram divulgados, foram capturados no município de Tovar, no estado de Aragua, perto de Caracas, e considerados uma área turística.
“A busca e o escrutínio continuam”, acrescentou Ceballos.
No domingo passado, o executivo venezuelano disse que frustrou uma incursão armada nas costas do estado de La Guaira, que resultou em oito atacantes mortos e dois detidos.
Um dia depois, as autoridades relataram a captura de 13 novos atacantes nas praias do estado de Aragua, incluindo os ex-militares dos EUA Luke Denman e Airan Berry.
“Eles saíram baratos”, disse o ditador venezuelano Nicolás Maduro no sábado, referindo-se ao número de mortos durante os ataques.
Maduro também insistiu ontem em acusar os governos dos Estados Unidos e da Colômbia, assim como o presidente interino, Juan Guaidó, pelas incursões.
Segundo o presidente, Guaidó assinou um documento com a empreiteira militar americana Silvercorp, chefiada pelo também ex-militar dos EUA Jordan Goadreau, para a organização dos ataques.
Mas Guaidó, que é reconhecido por cinquenta países como presidente interino da Venezuela, bem como pelos Unidos e pela Colômbia, negou esses extremos.
O ditador venezuelano disse que o presidente da Colômbia, Iván Duque, nega as acusações de covardia, em vista do fracasso das incursões.
Além disso, Maduro indicou que manterá ativo o chamado “escudo bolivariano”, 24 horas por dia, uma série de exercícios militares que envolvem o envio de tropas e armas em todo o país do Caribe.
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