Por Leonardo Trielli, Senso Incomum
Uma recontagem de votos no condado de Antrim, no estado de Michigan, mudou o resultado da eleição no local, dando a vitória que antes era atribuída ao democrata Joe Biden para o presidente Donald Trump.
Inicialmente, Biden havia levado o condado com 62% dos votos, mas após a recontagem descobriu-se que Trump foi o vencedor em Antrim, com 56%.
A grande mídia acha que a virada de Trump naquele condado não merece uma manchete ou uma notinha. Mas meia sinapse basta para entender que uma informação com esta magnitude enterra a narrativa de que não houve fraude no pleito e de que Trump é apenas um mau perdedor.
Ainda que a possibilidade de se auditar os votos das eleições torne a contagem e divulgação dos resultados mais demorada, é preferível uma apuração vagarosa e precisa à nossa, rápida mas suspeita e inauditável. Ninguém nega que o sistema americano pode – e deve! – melhorar. Mas aqui, os ministros do TSE, os “donos da bola”, acreditam que o nosso modelo é tão “impecável” que barram qualquer tentativa de dar mais transparência a um sistema inauditável aos olhos do maior interessado, o eleitor.
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