Putin e Trump se reunirão em Helsinque em 16 de julho

Trata-se da primeira cúpula bilateral entre os líderes das duas grandes potências, e acontece em meio a fortes tensões entre Moscou e Washington

28/06/2018 12:55 Atualizado: 28/06/2018 14:00

Por Agência EFE

O presidente da Rússia, Vladimir Putin, e seu colega dos Estados Unidos, Donald Trump, se reunirão em Helsinque em 16 de julho, anunciaram nesta quinta-feira (28) o Kremlin e a Casa Branca.

“A reunião entre o presidente da Rússia, Vladimir Putin, e o presidente dos Estados Unidos, Donald Trump, vai acontecer em Helsinque no dia 16 de julho”, afirma um comunicado do Kremlin.

Trata-se da primeira cúpula bilateral entre os líderes das duas grandes potências, e acontece em meio a fortes tensões entre Moscou e Washington.

“Os dois líderes tratarão das relações entre os Estados Unidos e a Rússia e uma variedade de questões de segurança nacional”, afirmou a Casa Branca, que não deu mais detalhes sobre o encontro.

“Durante as negociações está previsto debater a situação atual e as perspectivas do desenvolvimento das relações russo-americanas, além dos assuntos de atualidade da agenda internacional”, acrescenta a nota do Kremlin.

A data e o local da cúpula ficaram decididos ontem durante uma reunião no Kremlin entre Putin e o assessor de Segurança Nacional dos Estados Unidos, John Bolton.

O assessor de Putin para Assuntos Internacionais, Yuri Ushakov, antecipou que os dois líderes tratarão sobre o conflito sírio, as vias para melhorar as relações bilaterais, o conflito ucraniano, o programa de desarmamento nuclear, a situação na Coreia do Norte e o acordo nuclear com o Irã, entre outros assuntos.

Antes da cúpula, espera-se que o ministro das Relações Exteriores russo, Sergei Lavrov, e seu colega americano, Mike Pompeo, se reúnam para preparar o encontro, segundo disse hoje a chancelaria russa.

“Consideramos que esta reunião, após o acordo sobre a realização da cúpula (entre os presidentes da Rússia, Vladimir Putin, e os Estados Unidos, Donald Trump), é extremamente necessária”, disse à imprensa o vice-ministro de Relações Exteriores russo, Sergei Ryabkov.