Os preços ao consumidor na Argentina experimentaram um aumento anual de 88% em outubro, cinco pontos percentuais a mais que em setembro, segundo informou nesta terça-feira o Instituto Nacional de Estatísticas e Censos (Indec).
No décimo mês do ano, os preços ao consumidor cresceram 6,3% em relação a setembro, evidenciando uma ligeira aceleração frente à taxa de 6,2% do mês anterior.
Os bens tiveram variação positiva de 5,9% no mês passado em relação a setembro, enquanto os serviços subiram 7,4%, dados que somam 91,8% e 78,4%, respectivamente, na comparação interanual.
Entre as altas registradas em outubro, destacam-se as de telefonia e internet (12,1%) e de habitação, água, luz, gás e outros combustíveis (7,5%), enquanto os preços dos alimentos aumentaram 6,2% em relação a setembro.
Os preços ao consumidor haviam acumulado alta de 50,9% no ano passado, denotando aceleração frente aos 36,1% verificados em 2020.
Em outubro de 2022, a Argentina e o Fundo Monetário Internacional (FMI) corrigiram para cima a projeção de inflação para este ano, para uma faixa de 90-100% e 55-65% para 2023.
Enquanto isso, as mais recentes previsões privadas coletadas mensalmente pelo Banco Central argentino indicam que a inflação será de 100% neste ano e de 90% em 2023.
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