Praticantes de disciplina espiritual chinesa realizam festividades na Ucrânia (Vídeo)

16/06/2018 Internacional

Por Epoch Times

Praticantes de uma disciplina espiritual chinesa com raízes milenares realizaram esta semana festividades na cidade ucraniana de Kiev.

Os praticantes do Falun Dafa exibiram danças, tocaram tambores tradicionais chineses e carregaram uma fantasia de dragão pelas ruas. Eles se reuniram sob o motivo de aumentar a conscientização sobre o Falun Dafa e denunciar que o regime comunista chinês persegue seus praticantes.

“Queremos levar calor às pessoas e presenteá-las com uma pérola invisível, que na China significa sabedoria, longevidade, prosperidade e o aconchego do lar, e é por isso que trazemos pérolas invisíveis para todos”, disse Víctor Pozdnyakov.

Os praticantes também fizeram uma conferência em grande escala, da qual participaram assistentes vindos de Kiev e de outras áreas para compartilhar suas experiências com a prática do Falun Dafa.

“Eu me encontrei através desta prática. Eu percebi que não me conhecia e só agora é que eu me reconheço, minha verdadeira natureza, e posso dizer que ela é boa”, disse Andrei Nagornyuk.

A prática do Falun Dafa consiste de ensinamentos morais, meditação e exercícios de qigong de movimentos lentos. A prática está baseada nos princípios de Verdade, Benevolência e Tolerância, segundo informou o site Falun Info. Quando a prática foi divulgada ao público em 1992, tornou-se muito popular na China, chegando a ser a de maior e mais rápido crescimento em sua categoria. Estima-se que cerca de 100 milhões de pessoas em toda a China a praticavam em 1999.

Após anos de apoio, em 20 de julho de 1999, o regime comunista chinês iniciou uma perseguição sistemática contra o Falun Dafa. O líder do Partido Comunista Chinês na época, Jiang Zemin, ficou preocupado com o grande número de praticantes que o Falun Dafa possuía e quis então mostrar o seu poder, segundo o Falun Info.

Desde então, o regime comunista chinês não permite que as pessoas exerçam o seu direito de praticar o Falun Dafa, e pelo contrário, tem-nas submetido a sessões de “lavagem cerebral”, prisão ilegal e tortura. Muitos praticantes morreram em consequência destes abusos.

Especialistas acreditam que os praticantes de Falun Dafa foram mortos com o objetivo de extrair, traficar e vender seus órgãos para pacientes no mercado internacional.