Popularidade de Milei cresce após ajustes econômicos e queda da inflação, diz pesquisa

Por Redação Epoch Times Brasil
29/10/2024 22:01 Atualizado: 29/10/2024 22:01

Os índices de aprovação do presidente argentino Javier Milei voltaram a subir em outubro, após dois meses de queda, segundo pesquisas divulgadas nesta segunda-feira (28). 

Essa melhora é atribuída a sinais de alívio econômico e à reorganização das contas públicas, reflexos de sua política econômica.

Um estudo da Universidade Torcuato Di Tella revelou que a aprovação de Milei atingiu 2,43 pontos em outubro, um aumento de 12,2% em comparação com setembro. 

A pesquisa destacou que o índice se aproxima da média de confiança durante o governo de Milei, que é de 2,50 pontos. A amostra envolveu 1.000 pessoas em 41 localidades entre 2 e 15 de outubro, com margem de erro de ±0,062.

Outra pesquisa, realizada pela consultora Aresco, também indicou a interrupção da tendência de queda na popularidade do presidente. 

Segundo o levantamento, 53,7% dos entrevistados avaliaram positivamente a gestão de Milei, enquanto 46,3% ainda mantêm uma visão negativa.

A estabilização dos índices de inflação e as perspectivas de recuperação econômica são fatores que têm contribuído para essa mudança no humor da opinião pública.

Governo da Argentina decide vender cerca de 300 imóveis estatais

O governo de Javier Milei decidiu iniciar a venda de cerca de 300 imóveis estatais que seu governo considera “desnecessários”. A medida, divulgada na última sexta-feira (25) por meio de um decreto oficial, busca otimizar os ativos do Estado e gerar recursos financeiros.

A Agência de Administração de Bens do Estado recebeu a tarefa de coordenar o processo de alienação desses imóveis, que incluem casas, edifícios e terrenos sem construções localizados em diversas regiões do país. No entanto, algumas propriedades situadas dentro da Argentina e todas as que estão fora do território nacional ficarão de fora dessa lista.

Essa iniciativa é uma estratégia de Milei para reestruturar as contas públicas e aliviar a pressão financeira do governo.