Um homem com um dispositivo explosivo foi preso nesta quinta-feira (23) na sede do partido de direita português Chega, em Lisboa, onde ele supostamente queria matar o líder do grupo, André Ventura.
Uma fonte da Polícia de Segurança Pública confirmou a prisão à Agência EFE e acrescentou que pode ter sido um caso de “saúde mental” e que o suspeito está sendo examinado no hospital.
Ventura, que está em Funchal, capital do arquipélago da Madeira, onde estão sendo realizados eventos de campanha antes das eleições regionais de domingo, disse aos jornalistas que foi informado de que “alguém havia entrado ou tentado entrar” na sede do partido.
“Tenho muito pouca informação porque fui notificado agora que estava vindo para cá, para o centro de Funchal, que alguém tinha entrado ou tentado entrar na nossa sede e que ele disse que estava carregando um dispositivo explosivo e que queria me matar”, disse Ventura.
O líder da extrema direita acrescentou que a polícia montou um “perímetro” de segurança em torno do prédio de seu partido em Lisboa e do Parlamento, que fica nas proximidades.
“Trata-se de uma ameaça de bomba e não tenho muito mais informações”, relatou Ventura, que afirmou que avaliaria com a polícia se há mais riscos à sua segurança ou se esta é uma situação isolada.
“É lamentável que essa escalada de violência possa continuar. Vamos reavaliar nossa própria segurança que temos na sede”, comentou.