O chamado “Plano da Vitória” do presidente da Ucrânia, Volodymyr Zelensky, pede aos aliados armas suficientes e decisões políticas para permitir que seu país realize novas operações contra territórios russos, conforme revelou nesta quarta-feira (16) o mandatário perante o Parlamento.
Zelensky explicou que o segundo ponto do plano consiste, entre outras coisas, em uma lista do armamento necessário para reforçar as posições ucranianas e levar a guerra à Rússia de uma forma que impeça a criação de “zonas de segurança” para as tropas inimigas na Ucrânia e para que a opinião pública russa “sinta” as consequências da guerra e aumente sua pressão sobre o Kremlin.
Este segundo ponto do plano – que consiste em quatro outras seções – inclui também, como esperado, o pedido aos parceiros da Ucrânia para levantarem a proibição de utilização das armas de longo alcance que fornecem contra alvos localizados na Federação Russa.
Outra exigência do documento é que a Ucrânia receba defesas antiaéreas suficientes para se proteger com segurança dos ataques russos.
O “Plano da Vitória” também solicita que os aliados de Kiev lhe forneçam “em tempo real” informações de inteligência sobre a Rússia para poder minar o potencial de guerra da Rússia.
Kiev também solicita que os países europeus vizinhos da Ucrânia, ou seja, Romênia e Polônia, participem a partir de seu território no abate de drones e mísseis russos dentro da Ucrânia que se aproximem do seu espaço aéreo.
Alguns aspectos deste pilar do “Plano de Vitória” de Zelensky não foram revelados para não comprometer sua eficácia.