Pessoas vacinadas ainda devem obedecer restrições, afirma secretário de saúde do Reino Unido

27/01/2021 10:15 Atualizado: 27/01/2021 10:19

Por Bruna Lima, Terça Livre

O secretário de saúde da Grã-Bretanha disse nesta segunda-feira (25) que pessoas que foram vacinadas contra o novo coronavírus devem continuar a seguir as restrições de bloqueio, já que ainda podem transmitir o vírus para outras pessoas.

“Quero reiterar um ponto importante feito pelos Diretores Médicos e o conselho clínico que eles têm dado: mesmo que você tenha recebido a vacina, as regras ainda se aplicam”, disse Matt Hancock em entrevista coletiva realizada em Downing Street, Londres.

Para ele ainda existem duas razões pelas quais as pessoas vacinadas devem continuar a obedecer às regras: pelo tempo de ‘espera pela eficácia da vacina’ e pela dúvida sobre a transmissão ou não por quem já desenvolveu imunidade para o vírus chinês.

“Primeiro, porque a proteção leva tempo. O [sistema] imunológico do seu corpo só está totalmente treinado cerca de três semanas após a injeção. E, mesmo que você tenha proteção, ainda não sabemos se você conseguirá transmitir o coronavírus para outra pessoa”, disse o secretário.

“Estamos monitorando com muito cuidado e divulgaremos as informações assim que estiverem disponíveis. Portanto, este não é um momento para relaxar”, afirmou.

Ainda durante a coletiva, Hancock disse que o Serviço Nacional de Saúde (NHS) da Grã-Bretanha “ainda está sob intensa pressão em todas as partes do país.”

Ao mesmo tempo que o Reino Unido passa a divulgar seu medo pelas “novas variantes” da Covid-19, o secretário afirma que os primeiros sinais de que suas ações de controle estão começando a surgir.

“O aumento do número de casos está desacelerando e caindo em algumas partes do país, como Londres e Escócia. Ao mesmo tempo, o número de vacinações está aumentando”, afirmou.

Ele disse ainda que a campanha de vacinação “significa muito para as pessoas porque a vacina traz segurança para aquele indivíduo e marca o caminho de saída para todos nós desta pandemia”. The Epoch Times

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