Por Agência EFE
Pelo menos 46 foram mortos e um número indeterminado de detentos foram feridos conforme registrado nesta sexta-feira durante uma tentativa de fuga em uma prisão venezuelana, disse um funcionário da prisão à EFE, que garantiu que o número de mortos “aumentará”, porque o estado de alguns ferido é “extremamente grave”.
O Ministério Público, que não especificou as circunstâncias em que os eventos ocorreram, explicou que funcionários da instituição fiscal estão investigando o evento, ocorrido no Centro Penitenciário Los Llanos (Cepello), em Guanare, cerca de 500 quilômetros a sudoeste da capital venezuelana.
Os dados foram confirmados à EFE por uma fonte que trabalha na prisão e que garante que os números precisos sejam desconhecidos, uma vez que alguns dos feridos que não morreram no local morreram mais tarde como consequência da gravidade dos ferimentos.
Na briga, os envolvidos usaram armas de fogo, alvos e objetos pontiagudos.
Alguns meios de comunicação locais garantem que o número de mortos suba para 17, enquanto outros aumentam o número para 29 e outros para 41, mas nenhuma fonte oficial confirmou, até agora, esses dados.
Além disso, entre os 9 feridos estavam o diretor de Cepello, Carlos Toro, que teria recebido uma facada nas costas e outra na cabeça, e o tenente da Guarda Nacional Bolivariana (GNB) Escarlet González.
No entanto, de acordo com uma comunicação não oficial do Corpo de Bombeiros, mais de 50 pessoas ficaram feridas durante o tumulto, das quais 13 foram transferidas para o Hospital Dr. Miguel Oraá.
O evento ocorre em um momento em que a Venezuela vive sob uma ordem de confinamento e distanciamento social, como resultado da pandemia da COVID-19, que mantém todos os centros de saúde do país em alerta por ordens do regime Nicolás Maduro.
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