Os britânicos decidirão em 2 de novembro o novo líder do Partido Conservador do Reino Unido após a vitória do trabalhista Keir Starmer, que resultou na derrota e renúncia do então primeiro-ministro, Rishi Sunak. Rishi permanecerá como líder do partido interino até que seu sucessor seja escolhido.
O Partido Conservador teve sua pior eleição, perdendo a maioria na Câmara dos Comuns e encerrando um governo de 14 anos. A derrota deixou os conservadores com apenas 121 dos 650 cadeiras.
Rishi Sunak continuará representando os conservadores nos debates parlamentares com o novo primeiro-ministro Keir Starmer. Ele declarou que se manterá no cargo até 2 de novembro para garantir uma transição tranquila e ordenada para o novo líder da oposição, permitindo que o partido desempenhe seu papel de forma profissional e eficaz.
“É do interesse nacional que tenhamos uma transição tranquila e ordenada para um novo líder da oposição, então continuarei no cargo até 2 de novembro e até o resultado da nossa eleição de liderança”, afirmou Rishi.
O processo de escolha do novo líder conservador começará com a redução do número de candidatos para quatro, que apresentarão suas propostas na conferência do Partido Conservador de 29 de setembro a 2 de outubro em Birmingham. Apenas dois candidatos continuarão para a próxima etapa. Os membros do partido participarão de uma votação online para escolher entre os dois candidatos restantes, com a votação se encerrando em 31 de outubro. O nome do novo líder será oficialmente anunciado em 2 de novembro.
Até o momento, não há candidatos confirmados oficialmente para substituir Sunak, mas nomes como Kemi Badenoch, Suella Braverman, Robert Jenrick e James Cleverly são potenciais concorrentes. Os deputados conservadores devem registrar suas candidaturas até 29 de julho, e qualquer deputado pode concorrer desde que obtenha o apoio de 10 colegas.
A derrota deixou o partido conservador dividido, com alguns membros defendendo uma aproximação ao centro e outros desejando uma postura mais atenciosa em temas como a imigração, que tem sido uma das pautas mais defendidas por deputados de direita como Nigel Farage.